Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

IC31: Movimento contesta construção

Reconquista - 15/12/2021 - 18:41

Idanha Viva diz que está em causa o ecoturismo e a paisagem em torno de Monsanto e Idanha-a-Velha.

Partilhar:

Foto DR

O Movimento Idanha Viva, que se apresenta como um coletivo “de atuais e futuros residentes e proprietários de terras e edificado no concelho de Idanha-a-Nova” voltou a contestar a construção do IC31 através de uma carta aberta conhecida poucos dias depois do lançamento do concurso para a elaboração do projeto.

Os responsáveis alegam que o IC31 “irá cortar, literalmente, uma das últimas regiões remanescentes de Portugal não divididas por grandes vias, razão pela qual alguns de nós se mudaram para cá muito recentemente, ou pretendem mudar-se, em busca de uma maior conexão com a Natureza”.

Para este movimento está em causa o ecoturismo e a paisagem em torno de Monsanto e Idanha-a-Velha, que segundo este correm “o sério risco de matar a economia local, como aconteceu em locais como Castelo Novo e Guarda”.

Em alternativa propõe que se melhore “a qualidade e segurança das estradas já existentes, em grande parte desertas, e para beneficiar diretamente a população local, através de projetos de infraestruturas de saúde, educacionais, turísticos, sociais e habitacionais, e o meio ambiente, em vez de os prejudicar”.

O concurso para a elaboração do projeto do IC31 foi publicado recentemente em Diário da República.

A obra deverá ligar a A23 em Alcains à fronteira com Espanha por Termas de Monfortinho.

O primeiro terá cerca de 25 quilómetros entre a A23 em Alcains e Proença-a-Velha, em Idanha-a-Nova, incluindo um novo nó nas proximidades de Alcains e terminando na zona de articulação com o IC31/EN239, a nascente de Proença-a-Velha.

O segundo troço ligará Proença-a-Velha a Termas de Monfortinho numa extensão de 35 quilómetros.

COMENTÁRIOS

JMarques
à muito tempo atrás
Plenamente d'acordo, o difícil é convencer o Sr. Bio Região, tão depressa quer turismo natureza, produtos endógenos e desenvolvimento sustentável, como quer amendoais intensivos e vias rápidas que descaracterizam o território, além de não serem necessárias.