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Idanha-a-Nova: Armindo Jacinto quer manter a resiliência

Reconquista - 27/10/2021 - 10:00

Lutar pela causa do desenvolvimento está entre as metas do autarca, num concelho que acredita estar num ciclo de crescimento. Oposição queixa-se de não lhe ter sido dada a palavra.

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Foto cedida pela CMIN

Armindo Jacinto, presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, garantiu no seu discurso de tomada de posse para um novo mandato, o terceiro à frente do município, que irá manter “a determinação e resiliência para lutar pela causa do desenvolvimento do nosso concelho, onde pretendemos continuar a criar condições para uma vida longa e com qualidade: dos 0 aos 114 anos”.

Num concelho que, como o próprio diz, está “num ciclo de crescimento a vários níveis” e “já tem hoje fluxos migratórios positivos”, o autarca considera que importa “continuar a captar investimento, a criar riqueza e emprego, a criar oportunidades e qualidade de vida, a fixar população”.

O Centro Cultural Raiano recebeu dia 25 de outubro a cerimónia de tomada de posse e instalação dos novos órgãos autárquicos do município, onde Armindo Jacinto realçou “os investimentos em áreas como a educação, a saúde, a segurança, a habitação e a criação de riqueza e emprego.“Entre as atividades económicas estratégicas, cito a continuidade no desenvolvimento da economia verde, a agricultura e a pecuária, o agroalimentar, o turismo, a cultura, as indústrias criativas e a economia social”, afirmou.

O autarca apontou também um desafio para os próximos quatro anos: “queremos, com toda a humildade, ser uma referência numa ruralidade jovem e inovadora, onde se semeia a tradição e se colhe a inovação” e adiantou ainda que “é tempo da região se unir em torno dos grandes desafios regionais, tais como o IC31, o desenvolvimento transfronteiriço, a gestão da água e da energia, os transportes, o património natural e histórico-cultural, a transição digital e a criação de estratégias conjuntas culturais, sociais e económicas”.

A terminar o discurso de tomada de posse, assegurou que irá “manter uma postura de abertura e diálogo permanente com a população” e “continuar a cultivar uma relação de proximidade com as juntas e uniões de freguesias e com as instituições de ensino, de saúde e de segurança, instituições de solidariedade social, paróquias, empresários, associações, coletividades, comissões, grupos culturais, artesãos, produtores, forças políticas e outras organizações públicas e privadas”.

Na sua intervenção enquanto presidente eleito da Assembleia Municipal, também no seu terceiro mandato, João Dionísio saudou por seu lado “os deputados municipais empossados” e lembrou que “a nossa tarefa, a exemplo daquilo que tem acontecido nos mandatos anteriores, de apresentar, discutir e votar propostas que engrandeçam o concelho”.

“Caro presidente Armindo Jacinto, podes contar com o presidente da Assembleia Municipal na procura de soluções para os desafios do nosso concelho”, sublinhou.

OPOSICÃO Entretanto, chegou ao Reconquista uma tomada de posição do Movimento para Todos, onde é referido que “como é usual e prática corrente nestas cerimónias é dada a palavra a todas as forças políticas com membros eleitos para os respetivos agradecimentos e demais considerações. E é usual e prática corrente porque, independentemente do estabelecido no Regimento da Assembleia (que neste caso é omisso, como também é usual e prática corrente nos Regimentos e Estatutos de quem confunde a democracia com monarquia e oligarquia), é da mais boa prática política dar voz a todos os intervenientes no processo eleitoral e que mereceram a confiança dos eleitores”.

Em Idanha-a-Nova, com sublinha este movimento, “depois da tomada de posse dos membros eleitos, o Presidente da Assembleia Municipal, João Dionísio, (…) depois de tecer loas, encómios, elogios e louvores perfeitamente «desinteressados» ao seu Presidente, dá a palavra ao mesmo. E, aí, depois de termos ouvido Armindo Jacinto e de termos ficado a conhecer uma Idanha-a-Nova que ninguém conhece, a não ser o próprio, deu-se por encerrada a sessão”.

“Por se tratar de uma situação perfeitamente intolerável e inaceitável”, o Mov.PT vem a público “denunciar o autismo, a soberba, a falta de educação e falta de respeito pela democracia, pela liberdade, pela diversidade, mas, em particular, por Idanha-a-Nova e pelos Idanhenses demonstrada pelos dirigentes e acólitos do Partido Socialista de Idanha-a-Nova”.

COMENTÁRIOS

JMarques
à muito tempo atrás
Isto é que é Democracia!
Jsb
à muito tempo atrás
Que esta oposição faça o seu trabalho e não se deixe seduzir pelo poder instalado... Só assim será recompensado daqui a 4 anos...
Bartocordeiro
à muito tempo atrás
Atitude em concordância com a democracia do governo do p(aí)s???