Idalina Costa. Foto arquivo
A vice presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova começa a ser julgada, dia 16 de fevereiro, no Tribunal daquela Comarca, pelo crime de falsificação, alegadamente praticado quando era dirigente do Movimento de Apoio e Solidariedade Coletiva ao Ladoeiro (Mascal).
Segundo o jornal Público, que traz o assunto à ordem do dia, o caso estará relacionado com a ata de uma reunião na qual constará que Idalina Costa não teve qualquer responsabilidade na contratação do marido para prestar serviço naquela Instituição Particular de Solidariedade Social, o médico Francisco Costa.
A contratação terá ocorrido em 2011 (quando além de dirigente do Mascal era vereadora na autarquia idanhense), mas a ata só terá sido feita em 2018, por nada haver nos registos da instituição sobre a mesma.
O Ministério Público acusou Idalina Costa de ter falsificado a ata, na qual os três membros da direção declaravam que ela nada teve que ver com esta contratação. Contudo, quer o secretário, José Pereira, quer a tesoureira, Adelaide Castanho, no decorrer do inquérito, terão acabado por confirmar que não participaram na referida reunião, com data de 18 de agosto de 2018, tendo assinado o documento à posteriori. Acabaram ilibados da acusação de falsificação, por ter aceite pagar 300 euros ao Estado, para “suspensão provisória do processo e posterior arquivamento”. Refere ainda que a chefe dos serviços do Movimento, na qualidade de testemunha, declarou ao inquérito que a ata foi transcrita por si para o livro de atas, a partir do rascunho que lhe fora entregue por Idalina Costa.
No despacho de acusação, citado pelo Público, o Ministério Público considerará que a reunião não existiu e a ata foi forjada.
Não teve nada a ver...
A fazer de sonsa.