O Movimento Para Todos exige que o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova faça uma “retratação pública” depois de ter acusado a oposição de “postura populista".
José Gameiro lidera o movimento. Foto arquivo Reconquista
O Movimento Para Todos exige que o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova faça uma “retratação pública” depois de ter acusado a oposição de “postura populista que tem denegrido a imagem e normal funcionamento da Democracia”.
Este é mais um episódio de uma troca de galhardetes que começou com o movimento a acusar a maioria socialista liderada por Armindo Jacinto de violar o direito de oposição ao não incluir na ordem de trabalhos da reunião do executivo uma proposta da oposição para premiar os bombeiros voluntários, o que o presidente justificou em comunicado com a decisão de o fazer em “momento mais oportuno” para integrar o orçamento municipal de 2023.
O movimento reage a este comunicado acusando o presidente de “falta de respeito pelos munícipes, na medida em que procura enganar e fugir à verdade, é ainda completamente ilegal e não podia ter sido enviado pelo Gabinete de Apoio à Presidência, em nome da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova”, falando em “promiscuidade institucional”.
Já depois desta primeira reação o movimento distribuiu um novo comunicado em que anunciava que iria oferecer ao presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova um compêndio de legislação de Direito Autárquico e um exemplar da Constituição da República Portuguesa, dizendo ainda que estão a estudar a organização de colóquios de formação em Direito Autárquico abertos a toda a comunidade e em especial a Armindo Jacinto, a quem esperam endereçar um convite.