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Ideias & Factos: Democracia partidária

Agostinho Dias - 01/02/2024 - 9:44

Em Portugal, quando se olha para os partidos políticos que existem fica-se coma impressão de que o seu objetivo é apenas a conquista do poder, seja ele autárquico, ou governamental. Para essa conquista vale tudo para deitar abaixo os adversário políticos e subir para a ribalta: moções de censura, denúncias nos tribunais, críticas públicas de toda a ordem sem excluir e intromissão na vida pessoal, e até os golpes mais baixos… Assistimos a isto todos os dias.
Também para essa conquista do poder pedem-se novas eleições de modo contínuo. Por vezes nem se dá tempo para o partido ou coligação pôr em prática os objetivos que apresentaram para os quais foram eleitos. Os portugueses estão cansados de irem tantas vezes às mesas de voto, e umas eleições ficam sempre caras ao país; a abstenção é a demonstração clara desta realidade. Veja-se quantos atos eleitorais temos só este ano…
Em democracia tão importante é o partido que está no poder, como aquele que está na oposição. Uns e outros são chamados, cada um a seu modo, a procurarem o bem do país e das pessoas que o constituem. Cada um a seu modo deve procurar o bem comum dos portugueses com os contributos que dá para as leis do país e para a sua aplicação na realidade das pessoas. É preciso deixar cumprir o mandato daqueles que foram eleitos e após esse cumprimento fazer o julgamento sobre se lhes deve dar uma nova oportunidade, ou se é preferível serem substituídos. 
Como diz o nº. 228 da Evangelii Gaudium: “a unidade é superior ao conflito. A solidariedade entendida no seu sentido mais profundo e desafiadora torna-se assim estímulo para a construção da história, um âmbito vital onde os conflitos e tensões e os opostos podem alcançar uma unidade multifacetada que gera nova vida”.
agostinho.dias@reconquista.pt

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