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Ideias e Factos: Dizem, mas não fazem

Agostinho Dias - 25/02/2021 - 10:01

O Governo do Partido Socialista já nos habituou a muitas decisões que não passam de promessas nunca concretizadas.

Alguns exemplos: prometeu contratar muitos médicos para o Serviço Nacional de Saúde, mas, chegámos ao fim de um ano de pandemia, com menos 800 médicos do que no início do Covid-19.

No dia 15 de fevereiro prometeu a testagem “em massa” nas escolas, fábricas, etc., mas chegámos ao dia 21 a fazer menos testes diários do que na semana anterior.

Prometeu apoios económicos a todas as empresas em dificuldade por terem de fechar, mas, pôs tantos entraves burocráticos, que a maioria não consegue chegar a esses apoios.

Prometeu em outubro passado apetrechar as escolas com centenas de milhares de computadores para emprestarem aos alunos no caso de virem para o ensino à distância, mas só em dezembro encomendou alguns desses computadores prometidos.

Esperamos que as promessas do plano de recuperação e resiliência se concretizem, mas “quando a esmola é grande, o pobre desconfia”.

Já Cristo acusava os fariseus de terem muito boas ideias que proclamavam para os outros cumprirem, mas eles nada faziam: “carregam fardos pesados aos ombros dos outros, mas eles nem com um dedo lhes tocam”.

O país não pode viver de promessas, de valores “cativados” nos orçamentos do Estado.

É certo que também não se pode endividar para as gerações futuras pagarem a dívida.

Dentro do equilíbrio entre receita e gasto tem de gerir a economia que é de todos.

Mas não é fazendo promessas megalómanas para depois não as cumprir que realiza a sua missão.

Só está a enganar os portugueses.

agostinho.dias@reconquista.pt

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