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Ideias e Factos: Há gritaria a mais

Agostinho Dias - 17/12/2020 - 10:05

Estamos a assistir em Portugal a uma atitude quase histérica do “quem não chora não mama”. A reestruturação da TAP exige despedimentos, redução de ordenados, venda de aviões e muito dinheiro vindo diretamente do orçamento do Estado e por isso dos contribuintes portugueses: 2,1 milhões de euros para 2021 e 3 mil milhões até 2025. Mesmo assim vemos trabalhadores e partidos de esquerda a oporem-se a todas as medidas que exijam sacrifícios. A restauração e hotelaria não têm turistas, e agora querem até com greve de fome, que o Estado lhes pague até os turistas poderem voltar. O Estado vai aumentar o ordenado mínimo em 30 euros, em 2021; agora tem que prescindir de 74 milhões de euros correspondentes ao aumento da T.S.U que derivado deste aumento os patrões deviam pagar a mais à Segurança Social. O pessoal da cultura e dos espetáculos não têm trabalho; fazem manifestações a exigir ao Estado que os subsidie para poderem viver. Esta gente não desconta para o desemprego? De acordo com a lei têm direito ao desemprego. A TAP teve dinheiro para distribuir pelos acionistas e para dar prémios aos trabalhadores, e agora vem à pedincha ao Estado?
O que é facto é que para atender a toda esta pedinchice, ou o Estado se endivida fortemente e estamos a deixar essa dívida para os vindouros pagarem, ou entramos em breve em situação parecida com a que vivemos com a Troika e que nos saiu do pelo. Nenhuma destas situações é boa. A basuca tarda e vamos a ver se não é só fumaça.
agostinho.dias@reconquista.pt

 

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