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Ideias & Factos: O nosso azeite beirão

Agostinho Dias - 22/02/2024 - 10:03

Segundo um estudo da Consulai, as exportações de azeite produzido em Portugal, aumentaram 12 vezes em volume e 18 em valor, nos últimos 20 anos, graças ao investimento e à modernização no setor agrícola. “O investimento agrícola tem crescido muito e tem ultrapassado historicamente, desde os últimos cinco ou seis anos, os mil milhões de euros”, mas no sector da olivicultura “tem investido mais rápido”, diz o diretor da Consulai, de Beja. E continua: “podemos entrar no top 5 dos maiores produtores de azeite do mundo; e diz ainda: temos a vantagem de ter “das maiores produtividades do mundo em azeite por hectare, é o  primeiro produtor de azeite no mercado”.
O olival beirão tem uma zona, sobretudo na freguesia de Sarzedas, onde ultimamente se renovou e modernizou muito; no restante permanece o olival tradicional com as árvores de grande porte e de colheia cada vez mais difícil para a população envelhecida. Quanto aos lagares onde a azeitona é moída houve um espaço de modernização, nem sempre traduzido em resultados de qualidade do azeite produzido. De um modo geral, na colheita passada o azeite apresenta uma acidez acima do que era normal em anos anteriores…
Na generalidade podemos dizer que Portugal exporta cerca de 180 mil toneladas de azeite, e tem um consumo doméstico de 55 mil toneladas. Como o azeite de exportação tem de ser virgem, ou extravirgem, muitas vezes acabamos por consumir o de menor qualidade. É sobretudo na zona do Alqueva que o olival se tem desenvolvido e modernizado e começa a competir com Espanha e Itália na qualidade, embora não na quantidade.

Agostinho Dias
agostinho.dias@reconquista.pt

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