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Ideias e Factos: Orçamentos de circunstância

Agostinho Dias - 22/03/2018 - 9:49

Estamos a terminar o mês de março, mas parece que não há orçamento de Estado aprovado para este ano. Os partidos de esquerda estão a apoiar greves para exigir a reposição das carreiras dos trabalhadores, como professores e enfermeiros, para exigir mais contratados, como é o caso dos guardas prisionais, ou dos médicos, e até para exigir aumentos salariais, como aconteceu nas infraestruturas de Portugal, ou na Função Pública.
Exigem que o dinheiro do orçamento vá sobretudo para os trabalhadores.
Os partidos mais à direita falam de “subfinanciamento crónico, em instituições do ensino superior, nos hospitais e serviços de saúde, nas autarquias locais, nos tribunais, nas forças de segurança. Exigem que o dinheiro do orçamento seja para pagar as contas em atraso destes serviços, e para os melhorar dotando-os de estruturas e meios para poderem exercer a sua missão de modo conveniente.
O partido socialista que nos governa parecer querer voltar às obras do tempo de Sócrates sobretudo com a construção de novas ferrovias. No entanto há escolas que não resistem à chuva, há a linha da Beira Alta e outras com descarrilamentos contínuos pelo seu mau estado, há estradas a desmoronarem-se, tudo necessitando de reparação. Há ainda a nossa dívida que é preciso continuar a pagar…
No meio disto tudo, aparece o governador do Banco de Portugal a dizer que, o crédito mal parado de alguns bancos, exige o dinheiro dos contribuintes para os manter de pé.
Nunca pagámos tantos impostos indiretos como agora, no entanto isso parece que não chega para nada. É urgente que se defina o que é prioritário e que se canalize para aí o dinheiro dos nossos impostos, fugindo a tentações eleitoralistas, ou de clientelismo partidário, como está a acontecer. É necessário renovar o que está velho e caduco e só depois pensar em fazer de novo, a não ser que se conclua que o que está velho já não merece ser renovado. Deste modo, adeus interior do país… 
agostinho.dias@reconquista.pt

 

COMENTÁRIOS

Maugain claude
à muito tempo atrás
Que de raison, tout ce qui est énoncé fait comprendre la difficulté de "GERER" , merci de nous le faire comprendre.