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Ideias e factos: Tudo é a prazo

Agostinho Dias - 12/01/2017 - 14:08

A precaridade é cada vez mais uma característica do mundo em que vivemos, embora em muitos casos se lute pelo contrário.

Hoje todo o trabalho é precário e não há empregos seguros.

O plano de requalificação da Caixa Geral de Depósitos prevê o encerramento de 300 balcões e contempla a saída de 2.500 trabalhadores.

Isto é apenas um exemplo do que acontece quando uma empresa entra em crise.

Até os que trabalham em altos cargos do Governo, ao mudar a governação vão todos para a rua, para serem nomeados outros que sejam da cor partidária, ou pior, da família dos chefes do partido. Dizem que é uma questão de confiança partidário-política.
O amor dos casais é eterno até acabar e com facilidade se torna precário; isto quer dizer que os juramentos são de pouca valia…  para que não haja juramentos preferem-se os ajuntamentos que existem enquanto dão, e acabam quando deixam de dar.

Também aqui a precariedade está a entrar e de que maneira!

A programação da educação dos filhos, do ordenamento da família altera-se com muita facilidade, nem sempre sem o sofrimento de alguns. 
No ordenamento do país tudo é ainda mais precário: na justiça o que foi ontem, reveste-se hoje com novas medidas organizativas.

Na educação a cada decreto-lei ou portaria outros se seguem, sem que se tivesse avaliado a bondade ou falência do anterior, passa-se de uma experiência pedagógica para outra apenas por capricho de quem manda.
Chegamos ao ponto de nos interrogarmos sobre se há valores que possamos considerar eternos na sociedade em que vivemos, quando vemos pôr em causa os valores que Jesus Cristo nos deixou no sermão da montanha, ou nos mandamentos aí referidos.
Ninguém é obrigado a ser o que não quer, mas a organização da sociedade exige valores perenes que a orientem e fundamentem.

Estes valores não podem ficar ao critério de quaisquer governantes que se julguem iluminados ou donos disto tudo.

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