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Ideias & Factos: Votar pelo país que queremos

Agostinho Dias - 07/03/2024 - 9:44

Felizmente está a chegar ao fim a agitação da pré-campanha e da companha para as eleições parlamentares. Foi um mês de agitação com acusações, promessas, provocações de toda a ordem. A pré-campanha foi marcada pelos debates partidários na televisão, que apesar de tudo ainda foram discutindo os programas de cada partido, no meio de acusações e promessas. Talvez tenham esclarecido alguma coisa e ainda tiveram muita audiência. Os últimos quinze dias de campanha eleitoral resumiram-se a comícios, arruadas, jantares, nos quais cada partido ficou a falar sozinho, fazendo promessas inconcebíveis, acusações de toda a ordem, acompanhadas de muitas provocações. É curioso que nas sondagens o número de indecisos aumentou 2% no tempo da campanha, o que significa que só serviu  para baralhar as pessoas e não para as esclarecer. Mas é isto a democracia, nos países onde existe mais de uma dúzia de partidos a concorrer às eleições. Nas democracias mais maduras, onde apenas existem dois ou três partidos a concorrer, as coisas passam-se de outro modo…
Agora vêm as eleições legislativas. Diz a Comissão Nacional de Justiça e paz: “No ano em que celebramos os 50 anos da Revolução do 25 de abril, a Comissão Nacional de Justiça e paz vem apelar ao voto de todos os cidadãos. As eleições são uma oportunidade para cada um de nós decidir sobre os destinos do país e participar no exercício do poder. O voto é um dever e um direito conquistado que permite expressarmos o nosso compromisso com o bem comum. Através deste gesto contribuímos para a construção do país que queremos, uma vez que a passividade e a abstenção em nada contribuem para a construção de um futuro melhor. Este é o tempo propício para desenhar soluções e abrir caminhos com visão de longo prazo que coloquem o bem comum e a dignidade da pessoa humana no centro das preocupações, olhando com particular atenção para os mais vulneráveis. É também o tempo propício para recusar políticas em descriminação e divisão e defender a existência duma sociedade aberta e pluralista”.

agostinho.dias@reconquista.pt

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