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Incêndios: Quercus preocupada com floresta

Reconquista - 17/08/2017 - 11:30

A Quercus está "preocupada com os impactes dos milhares de hectares de espaços florestais afetados pelos incêndios desde a primeira vaga de incêndios em junho.

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A associação está preocupada com as consequências para além da floresta. Foto Reconquista

A Quercus manifesta a sua apreensão com as consequências que os incêndios vão ter na sustentabilidade da floresta.

A seca extrema e severa da vegetação, associada às condições meteorológicas adversas estão a aumentar os impactes dos incêndios, com a destruição da floresta em milhares de hectares, as emissões de fumo, libertação de dióxido de carbono, partículas e outros compostos e o risco de contaminação de linhas de água com as cinzas.

Também a fauna selvagem e as espécies cinegéticas estão a ser severamente afetadas pelos incêndios com a morte de milhares de animais de várias espécies.

Mas, além de 98 por cento dos incêndios terem origem humana, a Quercus refere também que "existem registos de projeções de folhas e casca de eucalipto no nosso país que chegam a atingir os três quilómetros".

A Quercus está "preocupada com os impactes dos milhares de hectares de espaços florestais afetados pelos incêndios desde a primeira vaga de incêndios em junho na área da bacia da Albufeira de Castelo de Bode no rio Zêzere, nos concelhos de Figueiró dos Vinhos, Ferreira do Zêzere, Sertã, Vila de Rei, Abrantes e Tomar, devido também à degradação da água quando forem arrastadas as cinzas para o rio Zêzere e ribeiras afluentes", defendendo "que deverá ser feita uma reflexão profunda na sociedade sobre a problemática dos riscos na floresta, para que seja alterado o paradigma da floresta que temos".

 

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