Foto InovCluster
A InovCluster, com sede em Castelo Branco, iniciou o ano com a aprovação de três novos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência, garantindo um volume de financiamento que permite o reforço do trabalho de apoio às PME do setor agroindustrial, informou a associação em comunicado.
A informação prestada à imprensa explica que esse apoio é efetuado em dois eixos estratégicos: A transição energética e a transição digital.
“O projeto Roteiro para a Descarbonização da Indústria, liderado pela Portugal
Foods, tendo a InovCluster e a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada como copromotores, tem como objetivo preparar um roteiro de descarbonização para o setor agroalimentar nacional que facilite a transição para uma economia neutra em carbono e circular e capacitar as empresas para a adoção dos processos e tecnologias identificados”, refere o mesmo texto. Como se acrescenta, “irá apresentar um conjunto de medidas transversais ao setor, bem como um conjunto de medidas específicas para as fileiras com maior impacto a nível de consumos energéticos e emissões de GEE, que serão estudadas em maior detalhe”.
Christelle Domingos, Diretora Executiva da InovCluster, citada através do mesmo comunicado, congratula a aprovação da candidatura que vem reforçar o papel e a ação do Portuguese Agrofood Cluster na medida que “a elaboração de um roteiro para a descarbonização do setor terá um impacto muito significativo na redução das emissões da indústria transformadora nacional, bem como na capacitação das empresas do setor para implementarem medidas progressivas e custo-eficientes para a transição energética”.
O segundo projeto é a criação de um Digital Innovation Hub sob a designação «PTCentroDIH - Digital Innovation Hub da região Centro» e que tem como objetivo primordial contribuir para a transformação digital e modernização do tecido empresarial, governamental e humano da Região Centro. “Pretende-se que o seja potenciador da modernização da indústria de modo a garantir que esta seja capaz de responder aos desafios cada vez mais exigentes da economia digital”, explica a InovCluster.
Pretende ajudar as PME e outras entidades públicas e privadas da região a tornarem-se mais competitivas ao nível dos seus processos de produção, produtos e/ou serviços, através da implementação de novas tecnologias e processos de transformação digital. É um consórcio de 21 entidades, liderado pela Associação Pool-Net - Portuguese Tooling
& Plastics Network, tendo uma vez mais a InovCluster como copromotor, integra os clusters da região, universidades, politécnicos, alguns dos principais Centros de I&D regionais e pretende até 2025 apoiar 450 empresas nos seus processos de digitalização.
O terceiro é o projeto «Beeland» liderado pelo CATAA e composto por uma parceria de 15 entidades onde se inclui a InovCluster, oito PME e sete entidades não empresariais.
Tem como principal objetivo caraterizar, avaliar e objetivar o valor do serviço ecossistémico proporcionado pelas abelhas e pela apicultura, valorizando o seu contributo para a sustentabilidade e resiliência dos territórios.
Estes projetos vão iniciar a execução dos seus planos de ação, estando prevista a sua implementação até finais de 2025.
Patrícia Coelho, presidente da InovCluster, citada também através da mesma comunicação institucional, ressalva a importância da aprovação destes projetos afirmando que “estrategicamente a InovCluster irá procurar desenvolver e reforçar iniciativas e projetos em áreas de atividade consideradas relevantes, por parte dos associados, e tendo em conta as boas práticas e orientações internacionais”.
A mesma responsável realça também que o trabalho será orientado para “aumentar a cooperação entre os atores do setor, potenciando o desenvolvimento de processos e serviços de elevado valor acrescentado que contribuam positivamente para o aumento da competitividade dos associados”.
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