Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Diocese: D. Antonino pede para se ir ao essencial e não ao consumismo

Reconquista - 23/12/2021 - 9:24

“Centralizar as festas natalícias é ir ao essencial, é ter Cristo no centro, não o consumismo, a indiferença, a folia pela folia, a correria, o stress" escreve D. Antonino na sua mensagem de Natal.

Partilhar:

Da mensagem do Bispo de Portalegre-Castelo Branco sobre o Natal transcrevemos: “Centralizar as festas natalícias é ir ao essencial, é ter Cristo no centro, não o consumismo, a indiferença, a folia pela folia, a correria, o stress. Se verificarem, todos os sinais festivos do Natal apontam para isso e nesse sentido se devem explorar. A árvore de Natal é um dos símbolos mais populares das celebrações natalícias. Normalmente, é um pinheirinho, presentemente mais artificial que natural. O pinheiro é uma árvore que sempre se mantém verde, mesmo no inverno. Desde longe que, no inverno, alguns povos usavam como decoração as árvores, simbolizando que, ao final dessa estação, o sol iria reaparecer e as plantas voltariam a renascer. Elas simbolizam a vida, e a verdadeira vida é Cristo que nasce para que tenhamos a vida, a verdadeira Vida. Costuma enfeitar-se o pinheirinho com outros símbolos. As bolinhas, de várias tipos, cores e materiais, representam os frutos das árvores, símbolos da abundância. Os sinos associam-se à alegria do anúncio festivo do nascimento de Jesus. A Estrela conduz-nos a Cristo, como aconteceu com os Reis Magos. A verdadeira estrela que orienta a própria humanidade na cultura do encontro com Deus e com os outros é Cristo. As velas simbolizam a fé, a luz de Cristo que a todos ilumina pelos caminhos da vida. O Presépio, “sinal admirável” que se olha “com assombro e deslumbramento”, “é um convite a «sentir», a «tocar» a pobreza que escolheu, para si mesmo, o Filho de Deus na sua encarnação, tornando-se assim, implicitamente, um apelo para o seguirmos pelo caminho da humildade, da pobreza, do despojamento, que parte da manjedoura de Belém e leva até à Cruz, e um apelo ainda a encontrá-lo e servi-lo, com misericórdia, nos irmãos e irmãs mais necessitados”. Ele fala à nossa vida, representa as circunstâncias e o cenário do nascimento de Jesus. A ceia de Natal é o símbolo da confraternização e da união das famílias, em Cristo, com a troca de presentes a recordar as ofertas dos Reis Magos ao Menino Jesus. O Pai-Natal traz ao pensamento a tradição do bispo São Nicolau cuja bondade o levava a procurar os pobres para lhes fazer doações que lhes fazia chegar pelas chaminés das casas. Tudo converge para realçar a pessoa e a mensagem de Jesus, a verdadeira luz do mundo. O Papa Francisco apela a que, “por favor”, “não vivamos um Natal falso”, um “Natal comercial”, mas que nos deixemos “envolver pela proximidade de Deus”, uma proximidade compassiva, terna, “envolvida pela atmosfera natalícia que a arte, a música, os cantos e as tradições fazem chegar ao coração”.
Aproveito para agradecer a todos quantos me felicitaram por ocasião do meu aniversário e a todos quantos, ao longo deste ano, leram, partilharam ou comentaram os textos que, por este meio, semanalmente vou publicando. A todos formulo votos sinceros de Feliz Natal. Que na noite ou dia de Natal, em ambiente de ternura e intimidade familiar, se possa parar e olhar para o Presépio, escutando o Deus Menino que se revela “não como quem está no alto para dominar, mas como Aquele que se inclina, pequeno e pobre, companheiro de caminho, para servir”.

 

COMENTÁRIOS