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JMJ: Jovens preparados para ir e região para acolher

Lídia Barata - 20/07/2023 - 8:00

Cerca de 500 peregrinos serão acolhido na região na semana que antecede a JMJ. Os jovens locais também já estão preparados para a experiência.

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A Eucaristia do Envio é dia 31 em Abrantes presidida por D. Antonino

Caminhando a passos largos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um dos maiores eventos do ano no país, que decorre de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, os jovens locais estão prontos para rumar à capital, mas na semana antes, de 26 a 31 de julho, recebem nas suas comunidades os jovens estrangeiros que vão chegando ao país, naquilo que designaram de “Dias nas Dioceses”.

O Arciprestado de Castelo Branco (Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão) vai receber cerca de 500 jovens peregrinos, dos 1500, de 16 nacionalidades, que têm como destino a Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

Dos 500 que estão prestes a chegar ao Arciprestado, cerca de duas centenas fica em Castelo Branco, tendo já quase todos famílias de acolhimento para lhes proporcionar as melhores condições de estadia na cidade. Contudo, se ainda houver quem tenha disponibilidade de acolher no mínimo dois jovens, pode ainda fazê-lo. Durante estes seis dias, os jovens desenvolverão diversas atividades na comunidade albicastrense, tendo contudo previsto num dos dias uma visita a Fátima. O pequeno-almoço é tomado com as famílias de acolhimento, mas as restantes refeições serão feitas em grupo, na Casa de Santa Maria. À parte destes, Castelo Branco também recebe um grupo de Jesuítas, que também interagirão com a comunidade.

Na partida para Lisboa, rumo à JMJ, seguem também 35 jovens de Castelo Branco, que se têm vindo a preparar para esta experiência.

A paróquia de Cebolais de Cima e Retaxo também vai receber nos seis dias 30 jovens estrangeiros.

Preparados para rumar a Lisboa está também um grupo da Unidade Pastoral de Alcains, com 76 elementos, ente jovens, catequistas, pais e outros elementos da comunidade.

Mas antes, recebem, dia 26, em Alcains, cerca de 75 jovens franceses, que vão ser acolhidos por 30 famílias.

Para os Dias da Diocese estes jovens têm previsto fazer uma peregrinação ao santuário da Senhora do Valverde, em Caféde, uma oração de Taizé em Tinalhas, um programa cultural na Lardosa e uma procissão das velas da Igreja dos Escalos de Cima até à Matriz da Lousa. As refeições para estes 75 jovens serão confecionadas no recinto da Rainha Santa Isabel, em Tinalhas, por voluntários, estando a ser pedidos alguns donativos (alimentos e bebidas) a quem tenha essa disponibilidade.

Os 76 jovens da Unidade Pastoral desde novembro que têm vindo a trabalhar para angariar fundos para a sua participação na JMJ. Venderam bolos, café, na igreja e junto aos madeiros de Natal, venderam manjericos, fizeram uma quermesse, participaram na Feira do Porco em Tinalhas, na Feira do Queijo em Alcains, promoveram uma noite de fados nos Escalos de Cima, um espetáculo de ballet, cantaram em batizados, entre outras atividades.

No domingo, dia 30, juntam-se aos restantes peregrinos e famílias de acolhimento em Castelo Branco, no Santuário de Nossa Senhora de Mércoles, para um arraial popular e convívio entre todos antes da partida.

Os restantes jovens estrangeiros serão divididos pelas paróquias de Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

Os 500 peregrinos destinados à Diocese de Portalegre-Castelo Branco, reúnem-se dia 31 de julho, na Eucaristia do Envio, que tem lugar na cidade de Abrantes, presidida pelo bispo D. Antonino Dias.

FRONTEIRAS A fronteira de Termas de Monfortinho, no entroncamento da Estrada Nacional 239 com a EN 240, está entre os pontos de passagem terrestre onde, de 22 de julho a 7 de agosto, será reposto o controlo documental de pessoas.

A medida foi aprovada em Conselho de Ministros e pretende garantir a segurança interna do País durante a JMJ, que contará com a presença do Papa Francisco, esperando-se a participação de milhões de jovens de vários países.

A introdução deste controlo documental de pessoas nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres significa que “sempre que as forças de segurança nacionais considerarem adequado, poderão solicitar documentos de identificação a quem entre em Portugal”, sendo o controlo “feito de forma aleatória aos cidadãos que entrem no país, incluindo pessoas que venham do Espaço Schengen”, que habitualmente não estão livres deste procedimento. Deve, contudo, “respeitar o princípio da proporcionalidade, limitando-se ao mínimo estritamente necessário para responder a eventuais ameaças à ordem pública e à segurança interna”, comprometendo o mínimo possível a livre circulação de pessoas.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) é a entidade responsável por este controlo, podendo ser apoiado pela GNR e PSP.

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