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Leitores: Idanha-a-Nova. Partido Socialista. Como nos contos. Era uma vez…

Movimento para Todos - 21/07/2022 - 11:48

Os transportes são absolutamente essenciais à competitividade das economias e às trocas comerciais, económicas, sociais e culturais.

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“O tempo chega sempre; mas há casos em que não chega a tempo” (Camilo Castelo Branco)

Decorreu no passado dia 30 de Junho, em Salvaterra do Extremo, uma Assembleia Municipal do município de Idanha-a-Nova. Por se tratar de um dos mais graves problemas do concelho e uma das suas maiores preocupações, o “MOV.PT – MOVIMENTO PARA TODOS”, apresentou, no período de antes da ordem do dia, uma MOÇÃO intitulada “POR UM CONCELHO COM TRANSPORTES, MOBILIDADE, ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO”, e que, em síntese, dispunha:

Os transportes são absolutamente essenciais à competitividade das economias e às trocas comerciais, económicas, sociais e culturais. O transporte de pessoas e mercadorias e a sua articulação com a produção e o aparelho produtivo, a cobertura de todo o território, assegurando a sua coesão e a mobilidade das populações e as especificidades das respectivas regiões, a sua ligação a outras regiões e comunidades, designadamente a todo o território nacional e estrangeiro, conferem a este sector uma importância absolutamente essencial para o desenvolvimento de uma região, e também assim é para o concelho de Idanha-a-Nova”. Tendo em consideração que Idanha-a-Nova é um concelho que não oferece transportes públicos essenciais aos seus munícipes nem a quem ali trabalha e estuda ou mesmo a quem o pretenda visitar e que tudo isso são exigências de há muito para que o Ensino Superior, as empresas e as pessoas tenham condições de permanecer em Idanha-a-Nova, é uma urgência solucionar o problema o mais rapidamente possível.”.

Com estes pressupostos, ali se propunha e peticionava: “Termos em que se propõe que esta Assembleia exija ao executivo municipal a imediata resolução do problema dos transportes públicos em Idanha-a-Nova, assegurando a mobilidade dentro do concelho e entre as diversas freguesias, bem como de Idanha-a-Nova para os concelhos limítrofes, e particularmente para Castelo Branco (capital de distrito) onde se encontram centralizados os transportes rodoviários e ferroviários que permitem aceder de e para o resto do país, com a negociação direta com as empresas transportadoras e por forma a assegurar um sistema de transportes eficaz e que se afigura essencial para a prosperidade da região, com o consequente impacto no crescimento económico, no desenvolvimento social e no ambiente”.

Não obstante se afigurarem absolutamente inquestionáveis os factos, os pressupostos, as conclusões, a proposta e o peticionado, foi a mesma “MOÇÃO”, sujeita a votação, (com os votos favoráveis do “MOV.PT” e do PSD), chumbada pelo Partido Socialista que assim rejeitou a proposta séria e responsável apresentada de resolver um problema que é bem conhecido de todos e afecta toda a economia de um concelho, e que coloca em causa a viabilidade, a atractividade e a fixação de empresas e instituições. Mais uma vez o Partido Socialista de Idanha-a-Nova, que ao longo dos anos nada fez, permitindo a quase total inexistência de transportes públicos no concelho, desprezando os superiores interesses de Idanha-a-Nova e dos Idanhenses, surpreendido com a apresentação desta “MOÇÃO”, e percebendo o erro e a falácia da sua política de transportes e o erro político que seria não a votar favoravelmente, em desespero de causa, e em mais uma manobra de puro oportunismo político, resolve, no final da mesma sessão, “papaguear” a “MOÇÃO” apresentada pelo “MOV.PT”, e apresentar, também ele, uma outra “MOÇÃO” em que, com outras palavras, visa os mesmos fins que o “MOV.PT” antecipadamente havia proposto. Comportamento, este, aliás, em tudo idêntico ao que já em Assembleia Municipal anterior havia feito com uma outra moção apresentada pelo “MOV.PT” para a saúde em que se pugnava pela defesa e permanência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no concelho, e em que, também aí, e mais uma vez, o Partido Socialista, na ausência de ideias e soluções próprias, corre atrás das propostas e do pensamento de quem as tem, in casu, o “MOV.PT”, vai a reboque e executa o plágio mais indecoroso.

Tal não é mais do que o próprio Partido Socialista de Idanha-a-Nova a reconhecer a inépcia da sua governação e a sua incapacidade para resolver os problemas mais prementes do concelho de Idanha-a-Nova e dos Idanhenses, como sejam, por exemplo, a saúde e os transportes. De facto, se tomarmos em consideração que o actual Presidente da Câmara, eleito pelo Partido Socialista, se encontra no executivo municipal há cerca de 20 anos, primeiro como vereador e Vice-Presidente, em regime de permanência, o que aconteceu de 2002 a 2013, e, de seguida, como seu Presidente, até ao presente, e, no final deste mesmo período, VINTE ANOS DEPOIS, se assiste ao próprio Partido Socialista, liderado pelo Presidente da Câmara, a apresentar moções, ainda que a reboque da oposição, para resolver os problemas do concelho, mais não é do que assistirmos ao ridículo de termos o Partido Socialista de Idanha-a-Nova a fazer oposição ao Partido Socialista de Idanha-a-Nova e ao seu Presidente. É a constatação, pura e simples, de que o Partido Socialista de Idanha-a-Nova é um partido vazio de ideias. Um partido vazio de conteúdo. Um partido à deriva. Um partido a reboque. O que ajuda a explicar porque é que nos últimos 20 anos Idanha-a-Nova perdeu cerca 30% da sua população.

 

De acordo com a antiga ortografia.

COMENTÁRIOS

Pessoa com mobiludade reduzida
à muito tempo atrás
Munícipio da Idanha continua a excluir pessoas com mobilidade reduzida por falta de acessíbilidades na igreja Matriz, do Espírito Santo e outras. Igualmente, as ruas não são niveladas, as irreguaridades são muitas, os passeios têm as pedras partidas e levantadas. Seria bom cuidar do presente, dos idosos, dos que vivem isolados, dos acamados, dos deficiêntes, dos que têm outras necessidades, dos que, ainda, aqui vivem - não vamos deixar morrer o futuro, vamos cuidar do presente!