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Leitores: Labaredas que consomem milhões

Joaquim P. Matos - 18/08/2022 - 9:11

Atualmente já nos habituamos às novelas dos incêndios sem se verem políticas que os contrariem ou ataquem na origem.

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Atualmente já nos habituamos às novelas dos incêndios sem se verem políticas que os contrariem ou ataquem na origem.

Os “antigos” com processos artesanais limpavam as “atestadas” dos caminhos, vias de água e lavravam as terras.

Os representantes das autarquias e os “guardas rios” alertavam para as limpezas, caso contrário sujeitavam-se a pagar coimas.

A ordenação florestal é importante mas a limpeza do campo deve existir todos os anos na prevenção de cheias e fogos.

Há países que investem na limpeza das florestas durante o inverno e primavera para minimizar os riscos, sobretudo em zonas críticas.

Criam-se postos de trabalho, protegem-se árvores, habitações, poupa-se água e minimiza-se ainda o perigo da negligência e do crime.

É necessário avaliar, planear e concretizar planos de prevenção.

Sabe-se que as técnicas de combate do passado evitavam grandes catástrofes e atualmente os meios sofisticados parecem insuficientes ou ineficazes.

Numas largas dezenas de anos o investimento do Estado nos fogos era escasso e apagavam-se sem atingir grandes proporções.

Presentemente gastam-se milhões de euros e parece que com o aumento do investimento cresce também o número e o tamanho das labaredas e os consequentes prejuízos avultados.

 

COMENTÁRIOS

JMarques
à muito tempo atrás
Outros tempos, com menos pavões e mais resultados.
Não havia tantas boinas pretas a pavonearem-se e as TV a darem-lhes palco e tempo de antena.
Exemplo a SEPC -30%.