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José Manuel dos Reis Vermelho Moreira - 26/10/2023 - 9:44

Um pouco de respeito pela nossa História como povo, não faria mal nenhum a quem, por delegação desse mesmo Povo, Assembleia da República/Governo, lhe é dado poderes para governar constitucionalmente o país.

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A pretexto de se cumprir o memorando da Troika, concretizado com a Lei nº 11-A/2013, o poder instituído na altura, o governo de Passos Coelho e Portas, com a pressa de fazer uma reforma administrativa territorial autárquica que não originasse muita contestação social e incómodos partidários, em vez de proporem uma nova redefinição administrativa para o território nacional, criando para tal áreas metropolitanas e união de concelhos, como a chamada TROIKA tinha sugerido, de uma assentada agregaram e unificaram freguesias, tendo por base o território, populações e poupanças do erário público. Tudo bem quando acaba bem, simplesmente na ânsia de mostrar trabalho sem riscos políticos, esqueceram-se que o território nacional, devido à política de abandono sistemático do seu interior, o chamado Portugal profundo, não é regionalmente compatível a nível de freguesias, nomeadamente nas regiões onde a interioridade e a desertificação humana são de uma evidência demasiada. As freguesias do interior, pela sua proximidade com os seus eleitores, são as únicas interlocutoras do poder político e administrativo, vulgo o Estado, com as populações locais envelhecidas, já que em muitas destas os postos da GNR, Cantoneiros, Guarda Rios e Correios já foram. Em suma, as Freguesias, por mais pequenas que possam ser, são o grande baluarte do poder autárquico em Portugal, nomeadamente por discriminação positiva as aldeias raianas, porque foi aí que, com sofrimento, morte e sangue, passou a defesa dos valores e do território do que hoje se chama Portugal. 
Um pouco de respeito pela nossa História como povo, não faria mal nenhum a quem, por delegação desse mesmo Povo, Assembleia da República/Governo, lhe é dado poderes para governar constitucionalmente o país. Assim, o Governo/Assembleia da República, deviam ter a coragem de emendar este crime de lesa a Pátria, as chamadas Uniões de Freguesia do interior desertificado deste país, aprovando uma LEI, nesta legislatura, que permitisse auscultar as populações em causa, nunca foram ouvidas para tal, se estão ou não de acordo em quererem continuar com a União de Freguesia onde estão actualmente inseridas. Em caso afirmativo proceder-se-ia a um casamento por mútuo acordo, senão à consumação de um divórcio amigável.

José Manuel dos Reis Vermelho Moreira

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JMarques
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