Quatro anos depois, a impressionante caravana do Lés-a-Lés regressa à freguesia de Tinalhas, no concelho de Castelo Branco.
O ‘oásis’ – designação atribuída às paragens efetuadas com direito a “abastecimento” alimentar – acontece no decurso da 2.ª etapa da 26.ª edição da emblemática maratona mototurística da Federação de Motociclismo de Portugal, no dia 8 de junho.
A localidade beirã foi bem evidenciada no decurso da apresentação do Lés-a-Lés.
“Vamos a Tinalhas, agora sem máscaras”, frisou Ernesto Brochado, numa alusão à visita em 2020, em período da pandemia de Covid-19.
O dirigente da comissão de mototurismo da FMP destacou a dinâmica local do Grupo Motard T’Atestar e as construções graníticas alusivas ao Moto Clube de Faro, ao motociclismo e as estátuas de São Rafael e do padre José Fernando, o saudoso Padre Motard.
“É uma terra pequenina, mas gigantesca em generosidade e vitalidade”, destacou.
O Portugal Lés-a-Lés começa a 7 de junho em Portimão. Nesse dia, os mais de 2 mil motociclistas fazem a ligação a Évora. A 2.ª etapa faz-se em direção à Covilhã. E não dispensa uma incursão ao castelo do Rei Wamba, em Vila Velha de Ródão, facto que acontecerá pela 2.ª vez na história do evento.
Após a paragem em Tinalhas, o périplo prossegue pelo concelho de Idanha-a-Nova com destino a Monsanto. “Tentaremos ir ao local onde foram feitas as filmagens da Casa do Dragão (House of Dragon).
As motos não têm acesso mas, com o apoio da autarquia, procuraremos agilizar uma solução e ir a esse local que ficou mundialmente famoso”.
A comitiva ruma depois a Valverde del Fresno, numa curta incursão por território espanhol.
A reentrada em Portugal é feita com passagem pela Baságueda até Penamacor, onde “o autarca António Luís Beites, um amigo do Lés-a-Lés, já preparou uma receção”.
A etapa termina na Covilhã, onde a comitiva será recebido pelos Lobos da Neve.
O Portugal Lés-a-Lés termina a 9 de junho, com a etapa mais dura do programa, entre a Covilhã e Penafiel.