Uma exposição sobre Os Caminhos da Liberdade Religiosa em Portugal, que evoca as duas décadas da Lei 6/2001, de 22 de Junho, foi inaugurada esta quarta-feira no Palácio de São Bento, logo a seguir a um colóquio entre o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e o cardeal José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e Educação, da Santa Sé, que teve como tema “As Religiões, Património da Humanidade”.
A exposição inicia-se com um dos sinos da antiga torre sineira do Mosteiro de São Bento da Saúde, em cujo edifício – muito reformulado – se encontra hoje o Parlamento. Depois, faz-se um percurso através de algumas datas históricas mais significativas da relação entre o Estado português e a religião, centrando-se o percurso expositivo no último século, começando pelo conflito com a Igreja Católica na Primeira República e passando pela ditadura salazarista que discriminou as minorias e perseguiu os que contestaram o regime, também em nome da fé que professavam (com vários nomes dessa contestação a serem evocados).