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Livro: Oledo guarda tesouros há cinco mil anos

José Júlio Cruz - 15/10/2021 - 17:30

Apresentação terá lugar no próximo dia 30 de outubro na Casa do Povo de Oledo.

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«Tesouros de Oledo» é o nome do mais recente livro de José António Santos, jornalista profissional desde 1975 e que está muito ligado a esta freguesia do concelho de Idanha-a-Nova. A esposa, a quem se deve esta obra, nas palavras do próprio autor, é natural desta localidade raiana.

A apresentação do livro "Tesouros de Oledo" terá lugar no próximo dia 30 de outubro, pelas 15H30, na Casa do Povo de Oledo. O apresentador será o padre Adelino Américo Lourenço.

A obra vai ao fundo de todos os baús atualmente conhecidos para fixar para memória futura a origem de um território onde a presença humana conta aproximadamente cinco mil anos, como regista José António Santos. Nesta viagem de mais de 350 páginas, o autor visita e revisita tempos primitivos e outros mais recentes e lavra que “o objetivo deste trabalho é o de fixar acontecimentos e personalidades marcantes na vida das populações ocorridos em épocas que permitam a sua determinação em fontes documentais e consintam uma aproximação ao que poderíamos chamar matriz identitária de Oledo”.

Num trabalho onde o Reconquista é abundantemente citado, todos os direitos são desde já reservados à Junta de Freguesia de Oledo. Sobre a relevância da obra para a mesma, José António Santos refere que “trata-se, evidentemente, de uma questão a ser colocada aos fregueses de Oledo. Eles, melhor do que ninguém, lendo o livro, o saberão ajuizar”, acrescentando que “por mim, limitar-me-ei a reconhecer a evidência de o livro reunir um conjunto de informação, até agora dispersa, e de aliar outra desconhecida e inédita que, eventualmente, poderá suscitar interesse de quem se ocupa do aprofundamento destas matérias”.

Sobre o que é que lhe deu mais prazer no decorrer do trabalho que desenvolveu durante vários anos é firme em afirmar que “foi sem dúvida o falar com as pessoas com quem falei. Ouvir, sobretudo, pessoas simples, escutar a sua sabedoria profunda. Descobrir a heroicidade das gentes de Oledo que, de geração em geração, da fraqueza souberam fazer força, da pobreza edificaram dignidade, dos escombros construíram riqueza, distribuindo e partilhando entre si o pouco ou muito que tinham”. “Depois, aprender a refazer ideias no despojamento que a escrita representa”, remata.

Já sobre o que gostou menos, lembra que “escrever é um ato solitário, por vezes pode até tornar-se doloroso, mas, como foi o caso, quem corre por gosto não cansa”.

José António Santos é natural de Lisboa onde nasceu em março de 1950 e notabilizou-se como jornalista profissional no Diário de Notícias onde desempenhou diversos cargos diretivos. Também trabalhou no Jornal do Comércio e na Agência Lusa.

Integrou os corpos sociais do Sindicato dos Jornalistas e da Casa da Imprensa e foi ainda membro da Comissão Nacional de Justiça e Paz, entre outros cargos.

É autor de diversos livros, entre eles, com Ricardo de Saavedra, de «António Ribeiro Patriarca de Lisboa» (Editorial Notícias, 1996).

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