Luís Filipe (em baxio, à esq.) aqui na equipa que catapultou o BC Branco para a 2.ª Liga
Falar em Luís Filipe para quem vivenciou alguns dos momentos mais expressivos da história futebolística do Benfica e Castelo Branco, nos finais da década de 1980 e na primeira metade da de 1990, é trazer à memória um esquerdino de fino recorte técnico, pendular nas suas ações, daqueles que gostava de assumir o jogo. Foi unidade nuclear na subida dos encarnados à 2.ª Liga, com Miguel Quaresma e, posteriormente, o saudoso Félix Mourinho.
Foi atleta de 1.ª Liga no Belenenses. Subiu à divisão principal com os azuis e com o Farense, onde jogou com Quaresma e Quim Manuel, que viria depois a reencontrar em Castelo Branco. Produto do futebol de formação da margem sul, nomeadamente do Barreirense, é segundo dados da plataforma zerozero.pt o 16.º jogador que mais vezes envergou a camisola do BC Branco: fê-lo 94 vezes em partidas oficiais. Curiosamente, são dois ex-colegas no Vale do Romeiro (Miguel Vaz e Ricardo António) os que mais vezes jogaram de águia beirã ao peito.
Muitos anos depois recuperamos-lhe o rasto e a conversa proporcionou-se. Aos 56 anos vive tranquilamente na sua região natal. O futebol deixou de ser há muito o seu ganha-pão.
Há quanto tempo Luís! O que é feito de si?
- “Desde que deixei o futebol, depois de umas experiências distritais como treinador, que trabalho na Câmara de Palmela”.
Foram cinco anos em Castelo Branco e no BCB. Bons tempos?
- “Muito bons! Castelo Branco é uma cidade maravilhosa. Ficou no coração de toda a família, da minha esposa e das minhas filhas. Adorámos viver aí! Construi amizades para a vida e um afilhado, o Zarro”.
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