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Motores: Ao ritmo do T-Roc

Artur Jorge - 25/01/2018 - 10:16

Conduzimos durante o último fim-de-semana o VW T-Roc, o SUV da Volkswagem produzido na fábrica portuguesa de Palmela. Elegante. Equilibrado. Jovial

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O T-Roc é o pequeno SUV da VW produzido na fábrica portuguesa de Palmela

É um verdadeiro piscar de olho ao público jovem. E com argumentos para interferir, também, com a sensibilidade dos mais “entradotes”. Falamos do VW T-Roc, o simpático SUV produzido na fábrica portuguesa de Palmela, que tivemos oportunidade de testar no último fim-de-semana, a convite do concessionário Car W, afeto a A. MatosCar, na zona industrial de Castelo Branco.

Desde logo, salta à vista a jovialidade das linhas. O mais pequeno SUV da marca junta-se ao Tiguan e ao Tuareg e alinha com os seus “superiores” na qualidade de equipamento. A versão que conduzimos (Style) posiciona-se entre a T-Roc e a Sport e está muito bem apetrechada. A vida a bordo é vivida num ângulo superior, cerca de 10 cm em relação ao posicionamento do Golf. Respira-se conforto num ambiente tranquilo, que mais sobressai em viagem. A suspensão ajuda. Condutor e passageiros, já surpreendidos pela insonorização na cidade, desfrutam no asfalto de condições ideais para extrair tudo o que se espera de um carro. Para além da informação, muito completa, estar à distância de um… tátil. Percebe-se, também aqui, o público que o T-Roc pretende captar.

 

É muito equilibrado no desempenho. Justo nas performances. O bloco 1.0 TSi de três cilindros sobrealimentado a gasolina não é novidade, mas responde lindamente com os 115 cavalos de propulsão. Até em terrenos mais íngremes, tanto em circuito citadino (subida ao castelo de Castelo Branco) como na estrada (elevações no IC8 e serra do Perdigão). O consumo é generoso, mas no teste efetuado acima dos 5,1 aos 100 km/h anunciado pela marca. Natural.

Atinge de velocidade máxima os 187 km/h. Já em março chegará a motorização diesel de 1.6 e 115 cavalos. Por encomenda pode ser feita a versão com o musculado 2.0 TDI de 150 cavalos 4motion (tração integral).

 

DESFRUTAR O T-Roc é mesmo para desfrutar. E personalizar ao gosto de cada um: possibilidade de ter tejadilho diferente da cor da carroçaria, jantes, tecidos dos estofos, inserções interiores com várias combinações possíveis, em diversas zonas do tabliê e portas.

Nos quilómetros efetuados foi percetível o vetor segurança. Inspira confiança e o sistema Front Assist, é um aliado da condução. Quem vai aos comandos é avisado em situações de possível perigo, para garantir uma distância de paragem segura. Particularmente ativo em aproximação a passadeiras.

O VW T-Roc é comercializado a partir dos 23200 mil euros (versão T-Roc). O nosso benjamim, mais equipado (Style), pode ser adquirido na casa dos 25600 euros. Seguramente, uma opção a ter em

conta!

 

 

“Há uma boa aceitação”

Tiago Cantanhede, chefe de vendas da Car W, destaca “a boa aceitação” que o VW T-Roc está a ter na área de jurisdição do concessionário albicastrense. Já foram vendidas “algumas unidades” desde que o carro fabricado na Autoeuropa chegou ao mercado, em finais de novembro.

O arranque só não foi tão forte como o desejado porque, explica aquele responsável, “a disponibilidade de stock atualmente não é elevada”. A situação está a ser normalizada e a partir de fevereiro vamos começar a familiarizar-nos com o T-Roc na azáfama do dia-a-dia. Na cidade ou na estrada.

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