Inscrições começaram logo após a apresentação do evento
O distrito de Castelo Branco volta a ser um dos pontos centrais daquela que é considerada a maior manifestação de mototurismo da Europa: o Portugal de Lés-a-Lés.
Depois de em 2015 a vasta coluna ter pernoitado entre etapas em Castelo Branco, a edição deste ano, apresentada na última semana, vai assentar arraiais no Fundão, onde terminará o segundo dia e a primeira etapa, depois de um prólogo (passeio de abertura) em Vila Pouca de Aguiar.
O 19.º Portugal de Lés-a-Lés, entre 14 e 17 de junho, será o mais extenso de sempre, com um total de 1100 quilómetros na ligação entre aquele concelho transmontado e Faro, com paragem no Fundão (fim da primeira etapa) e em Elvas (final do segundo dia).
Este é um desafio lançado pela Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal, em viagem sempre longe de autoestradas, itinerários principais e secundários, “preferindo as mais pitorescas estradas nacionais, regionais e municipais, e até uns quantos caminhos de terra”, como explicaram os organizadores na cerimónia de apresentação, no Grande Hotel do Luso.
No dia 15 de junho, a caravana de cerca de um milhar e meio de motos (número atingido em 2016), proveniente da zona transmontana, visitará Sortelha e, antes da chegada ao centro do Fundão, terá tempo para ver Alpedrinha e Castelo Novo.
No dia seguinte, a 2.ª etapa rolará, no seu início, junto ao rio Zêzere. Passará o Tejo nas Portas de Ródão e ruma a Elvas, por Póvoa e Meadas, Arronches e Campo Maior, com visita a duas grandes obras do Comenador Rui Nabeiro: o Centro de Ciência do Café e a Adega Mayor. No último dia, faz-se a ligação à capital algarvia, pelo interior.
As inscrições, que decorrem desde o meio da última semana, são limitadas a 150 participantes, “número que promete ser alcançado muito antes da data limite, 30 de abril”, vaticina a organização.
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