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Leitores: A ciclovia da Idanha, com via pedonal

João Dionísio - 11/05/2023 - 10:06

Ainda não está concluída, suscita curiosidade por parte da população da Vila e espera-se que quando seja inaugurada sirva o fim a que destina, ou seja dar qualidade de vida aos nossos concidadãos.

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Ainda não está concluída, suscita curiosidade por parte da população da Vila e espera-se que quando seja inaugurada sirva o fim a que destina, ou seja dar qualidade de vida aos nossos concidadãos.
Sobre a mesma, vem outra vez o sr. diretor da ESGIN (Sr. prof. dr. José Pedro Sousa) fazer comentários a despropósito (edição 4024), sobre um texto que escrevi para o jornal Reconquista, e que com esta nota encerro qualquer comentário sobre o senhor professor tem escrito e sobretudo da forma como pretende achincalhar os Idanhenses. 
Desde logo tive que ir ver o que é um ORNITORRINCO.
Animal que parece só viver na longínqua Austrália e que sendo mamífero, põe ovos. Um bocadinho estranho no mundo animal, um bocadinho feio, convenhamos.
O insulto gratuito, Sr. prof. fica mal a quem tem a responsabilidade impar de educar, seja no ensino básico/secundário ou no ensino superior.
Não nascemos todos em berço de ouro, e o sermos mais ou menos cultos, não se mede com fita métrica, nem com muitos filmes vistos em versão original.
Prefiro a leitura.
Sempre ouvi dizer que na ESCOLA não se ensina inteligência, mas sim saber e conhecimento e se isso aconteceu desde sempre na vossa/nossa escola, parabéns.
Mistura o Sr. prof. nos dados sobre o concelho da Idanha, o que são competências do Estado, com o que são competências da autarquia, e isto não é intelectualmente sério.
Como deve saber, estamos (as autarquias) em vias de ter muito mais competências, e desde logo mais responsabilidades, nada que assuste muito os autarcas (não só os da Idanha), mas o todo nacional que paulatinamente as vão assumindo
Mas creio que o faz de propósito, mais uma vez para denegrir o presidente da câmara e a gestão camarária, nada que nos espante, uma vez que quem assistiu ao discurso do Sr. prof. na tomada de posse como diretor da ESGIN, pode aferir ao que o Sr. vem e os seus propósitos.
Reivindicar uma maternidade para Idanha-a-Nova, foi uma das pérolas, entre outras, com que nos brindou, e pouco ou nada disse sobre a escola.
A propósito, tomou posse no dia 19 de Abril o diretor da ESART, outra escola do IPCB(para o 2.º mandato) e pelo que li nesta edição da Reconquista, fê-lo com serenidade, e  cito:
“Tudo fazer para proporcionar a cada estudante uma experiência de aprendizagem inspiradora, e pugnar por um ensino com elevados níveis de qualidade com um ambiente feliz” 
Precisamente o contrário daquilo que me foi dado observar e ouvir no dia da tomada de posse do Sr. prof. Dr. José Pedro Sousa, como diretor da ESGIN, com um discurso abrupto, acintoso e claramente em divergência com a população de Idanha-a-Nova, que quer a escola na IDANHA.
Há na vila da Idanha muitas profissões e profissionais dignos (sejam cortadores de bifes, funcionários públicos, professores, bombeiros e outros), como em todo o país e como regra democrática, temos direito constitucional a opinar, temos dignidade para defender o que é nosso sempre no respeito pelos que nos rodeiam, porque assim fomos educados.
O que nos move Sr. prof. é precisamente a ESGIN, e a sua manutenção na Vila e no concelho.  Nunca como agora essa manutenção está tão ameaçada.
As suas duas antecessoras no cargo, que saúdo, tiveram a serenidade, bom senso e sensibilidade para se integrarem no espirito Idanhense, sem serem subservientes, e tocaram a escola para a frente, sempre em sintonia com a autarquia. 
Não creio que o atual presidente da câmara, ou algum dos seus antecessores, se tenha alguma vez imiscuído no processo educativo da ESGIN.
Todos sem exceção valorizaram, apoiaram e deram o melhor de si para que a escola progredisse.
Sim queremos a escola na Idanha.
Não somos nós, população (não misturar com partidos políticos) que publicamos notas no Facebook, como ainda esta semana aconteceu com um digníssimo professor da ESGIN, que preconiza a deslocação da escola não necessariamente para Castelo Branco, mas para qualquer outro concelho (do distrito ???).
Foi escrito, não sei se entretanto apagado.
Estamos a perder população, é verdade, mas não é desde que o atual presidente é autarca na Idanha.
Mais uma vez Sr.º profº Drº José Pedro Sousa, não é intelectualmente sério fazer essa ilação, sem consultar os números, sem estudar.
Sim é preciso estudar e investigar.
Os números atuais, dizem que perdemos população, como todo o interior do país e até Portugal no seu todo, já que pela 1ª vez e segundo os censos de 2021, o país perdeu efetivamente população residente.
Não foi o Dº Sebastião, nem a sua aventura insana em Alcácer Quibir, segundo as crónicas da época, que levou população do concelho da Idanha, só por mera chacota é que se faz essa afirmação.
Foi a evolução da sociedade, a procura de melhores condições de vida, sim, a guerra colonial e a emigração massiva na década de 60/70 do século passado, para a Europa Central, Brasil, África e necessariamente para Lisboa. 
 Pode, se assim o quiser, ler, e estudar estes dados sobre a evolução da população do concelho de Idanha-a-Nova, nos últimos 160 anos. 
Dados oficiais.
A reter desde logo, as duas décadas (1940 a 1960) que coincidiram com a construção da barragem Marechal Carmona e o regadio da campina, em que tivemos um aumento significativo de população.
Sabia que esse investimento, foi o maior alguma vez feito no nosso concelho pelo Estado Português (a preços de hoje, cerca de 64.000.000,00€). 
Sim senhor prof. é preciso estudar e investigar.


Tivemos uma queda abrupta de mais de 30% da população entre 1960 e 1970.
Nos dias de hoje e também segundo dados oficiais da CCDRCento, estamos a inverter os saldos migratórios, apresentando saldo positivo, ainda que ligeiro, mas animador.
São mais os que ficam no concelho do que os que saem.
Senhor prof. Dr. José Pedro Sousa, só lhe posso desejar muita sorte, que se empenhe com vontade e dedicação para levar por diante a tarefa que o Sr.º abraçou, ser diretor da ESGIN, mantendo a escola na Idanha e afirmando-a a como local de excelência para estudar e não como contrapoder político. 
Estou certo que os Idanhenses lhe agradecerão, mas não nos pode subestimar, ainda que nem todos nos equiparemos aos académicos da ESGIN.
Cada um no seu lugar, mas com respeito.
Uma vila com mais de oitocentos anos de história, e as suas gentes, merece ser respeitada.
Não pretendo alimentar alguma espécie de controvérsia com nenhum professor da ESGIN, mas não podia deixar de manifestar a minha mais profunda indignação da forma como o Sr.º diretor da ESGIN se referiu à minha pessoa na edição 4024 da Reconquista, e como se tem dirigido aos Idanhenses.
Fui eleito presidente da Assembleia Municipal, para defesa dos interesses dos Idanhenses, e das suas instituições, sendo a ESGIN uma delas. 
Não pretendo voltar a este assunto, até porque a escola precisa de paz e sossego para fazer bem o que sabe, ENSINAR, e abrir horizontes para a vida dos muitos alunos que a frequentam.
alea jacta est


Presidente da Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova

Post scriptum (vai assim para não se confundir com o PS)
Como o Sr. prof. José Pedro Sousa, parece conhecer muito da minha vida, fica autorizado a consultar na Reitoria da Universidade de Lisboa, alguma matrícula em meu nome na FAC de Direito, no final da década de 70 do século passado, e assim meter a viola no saco.

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