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Oleiros: Novo executivo toma posse sexta-feira

Reconquista - 15/10/2021 - 8:46

Fernando Jorge toma posse, na próxima sexta-feira, para o seu terceiro mandato como presidente da Câmara de Oleiros.

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Fernando Jorge toma posse, na próxima sexta-feira, pelas 10H30, para o seu terceiro mandato enquanto presidente da Câmara de Oleiros. O executivo municipal, e de acordo com os resultados das eleições autárquicas realizadas no passado dia 26 de setembro, integra ainda mais dois vereadores do PSD (Miguel Marques e Paulo Urbano - Ercília Silva, segundo apurámos, irá abdicar) e dois do Movimento Mais Oleiros (António Jorge Antunes e Ana Gonçalves).

Nestas últimas eleições, o PSD obteve 51,30% dos votos, seguido do Movimento Mais Oleiros (41,39%) e da CDU (1,92%).

Fernando Jorge partiu para estas eleições lembrando que “a prioridade da sua linha de ação serão sempre as pessoas. Oleiros é o concelho que mais apoios sociais garante à sua população, como está referenciado em estudos publicados, como aconteceu com a Deco Proteste. A aposta vai continuar a ser feita nas pessoas”.

O autarca acrescentou ainda que vai pugnar para "criar de condições para que se fixe mais gente e empresas no concelho". Disse ainda ser necessário que os autarcas da região se unam, para em conjunto puxarem por estes territórios.

Nesse mesmo dia, à tarde, será instalada a nova Assembleia Municipal. Para este órgão o PSD venceu com 50,70% dos votos (garantindo 8 mandatos), enquanto que o Movimento Mais Oleiros obteve 41,78%, conquistando 7 mandatos.

Silvério Mateus, cabeça de lista pelo PSD, vai suceder a José Marques no cargo de presidente da Assembleia Municipal.

COMENTÁRIOS

Miguel Pinheiro
à muito tempo atrás
Diz o sr. Presidente que a sua preocupação são as pessoas. É bom que se preocupe, porque, de acordo com o censo, no seu consulado, o concelho perdeu 821 munícipes, 14,4 da população. Oleiros aproxima-se do fim e, se nada inverter o rumo, será extinto enquanto concelho. Não, não é com subsídios que se inverterá o declínio. Lamentavelmente, não se vê nada de novo (os novos já são imitações dos velhos) e a oposição não soube explorar as fragilidades e o anacronismo de um círculo (os Marques, qual dinastia, vão-se sucedendo) que governa o concelho há tantos anos como Salazar governou Portugal!!!
JMarques
à muito tempo atrás
O políticos/autarcas por enquanto ainda não se autoelegem.
Miguel Pinheiro
à muito tempo atrás
Salazar também nunca se autoelegeu, no entanto manteve-se no poder até ao dia em que a cadeira se desconchavou!!!
Miguel Pinheiro
à muito tempo atrás
Mais: o facto de não se autoelegerem não os exime das responsabilidades. Nos anos 60, o concelho chegou a ter mais de 15 000 habitantes. Hoje, as aldeias estão despovoadas, os jovens emigram, as escolas estão fechadas, quase não há alunos. Não há médicos, não há vias de comunicação, não há economia. Só há ar que já foi mais puro e que, segundo parece, ainda vai piorar a sua qualidade. Basta comprar com os concelhos fronteiros: Proença, Sertã, Fundão...
JMarques
à muito tempo atrás
Se nos anos 60 as aldeias estavam cheias de gente, talvez chamar outro Salazar?
O despovoamento do interior não terá mais a ver com as politicas do poder central ou ausência delas, que nos últimos quarenta anos abandonou o interior?
Miguel Pinheiro
à muito tempo atrás
Se se esperar pelo poder central para resolver os problemas do interior, extinga-se já o concelho, porque isso nunca vai acontecer, além de que essa posição é um assumir pleno de incapacidade. Por outro lado, o Fundão, mais interior (!!!), Proença ou Sertã esperaram por Lisboa???? Onde está, verdadeiramente, o problema? O relógio corre contra o concelho!!!
JMarques
à muito tempo atrás
CALMA!
O Salazar sentou-se na cadeira do poder por métodos não democráticos e só de lá saiu quando a cadeira se desconchavou.
Os políticos e os autarcas actuais, apesar da grande maioria serem medíocres, são sentados na cadeira pelos cidadãos que os elegem e podem apeá-los na próxima escolha, se não estiverem satisfeitos com o seu desempenho, mas normalmente não o fazem.
CONCLUSÂO (minha): Os eleitos estão bem para os eleitores e vice-versa.