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Orca: Galhardos em novo livro de contos

Reconquista - 13/08/2023 - 13:53

Jorge Branco apresentou a obra “A Quadrilha dos Galhardos e outros Contos”, constituída por onze contos.

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Jorge Branco é o autor do livro de contos

Jorge Branco apresentou na aldeia da Orca, no Fundão, a obra “A Quadrilha dos Galhardos e outros Contos”, constituída por onze contos. Este é o primeiro livro de contos deste filho adotivo da Orca, que deu enfoque à estória dos Galhardos “construída a partir de velhas lendas que povoam o imaginário da Orca”, afirmou o autor. Jorge Branco confessou na apresentação que teve dúvidas que o assolaram no desenvolvimento narrativo. “A verdadeira história dos acontecimentos em torno dos Galhardos, a começar pela sua localização no tempo, é bastante complexa. Há quem fale num grupo fora da lei que assaltava os poderosos e privilegiados, distribuindo algum produto do roubo pelos desvalidos. Haveria um ou mais elementos de uma quadrilha que se escondia numa mítica gruta inexpugnável, que seria a Fraga dos Galhardos”, descreve a nota enviada ao Reconquista.

A apresentação foi feita pelos orquenses Manuel Ramos Pereira e Joaquim Candeias da Silva, antecedida de um momento musical de violino por Ana Carolina Santos, aluna da Academia de Música Santa Cecília. No lançamento estiveram a população e também representantes da câmara municipal e da junta de freguesia.

O investigador e historiador Joaquim Candeias lembrou o trabalho feito anteriormente por Manuel Marques com o livro “Sobras de Deus – Numa Orca, tanto de Deus, tantos diabos”, referindo que Jorge Branco dá uma nova perspetiva à rocambolesca história dos Galhardos, transformando-a numa “narrativa ficcionada com uma deliciosa história (isto porque ela incorpora um fundo histórico ou pretende, pelo menos, fundamentar-se em memórias e territórios com história, a que se prendem velhas lendas, com tempos, gentes e geografias específicas) em que o ponto de partida é a Orca ”. Por outro lado, Manuel Ramos Pereira salientou como muito interessante “o autor situar a lenda na época das invasões francesas e toda a mística na defesa dos territórios”.

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