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Castelo Branco: Orfeão de ouro em livro

- 25/02/2016 - 9:00

O Orfeão de Castelo Branco acaba de apresentar o livro sobre os seus primeiros 50 anos. A obra, da autoria de Adelaide Salvado, foi editada pela RVJ Editores, e foi o mote para uma tarde de homenagens.

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A obra foi apresentada no Centro de Cultura Contemporânea

Os primeiros 50 anos de vida do Orfeão de Castelo Branco (1957-2007) acabam de ser apresentados em livro, numa obra escrita pela investigadora Adelaide Salvado, e editada pela RVJ - Editores, com o alto patrocínio da Câmara de Castelo Branco. O livro, que teve o design de Ana Sofia Cardoso e Marta Pereira, explica, detalhadamente, a constituição do Orfeão, o qual nasceu no seio da mais antiga coletividade albicastrense, o Clube de Castelo Branco, fruto de uma decisão o Círculo Cultural Albicastrense, que as forças vivas da cidade criaram em 1956.

Esta obra conta-nos a escolha do primeiro regente, Padre Horácio Nogueira, que mais tarde abraçou a vida de missionário em Angola, e dos que se lhe seguiram. Recorda os altos e baixos de uma instituição que é hoje embaixadora da cidade e da região. De resto, na apresentação do livro, que decorreu este sábado no Centro de Cultura Contemporânea, Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, focou isso mesmo. "O nosso desenvolvimento precisa de instituições como o Orfeão. Este livro é um hino aos primeiros 50 anos de vida de uma associação que tem tido um papel fundamental na nossa cultura".

O autarca sublinhou ainda que o Orfeão desempenha "um papel importante na nossa política cultural para o concelho". No seu entender, "o Orfeão ajudou a construir a  história cultural de Castelo Branco. Ao assinalarmos estes primeiros 50 anos em livro estamos também a melhorar a nossa autoestima. Temos também editado muitos outros livros sobre a história de instituições do concelho e isso é importante".

Luís Correia disse "contar com o Orfeão para o reforço da estratégia cultural que temos para o concelho. Continuamos a apoiar as instituições, criámos muitas infraestruturas [citou o seu antecessor, Joaquim Morão], e hoje temos um conjunto importante de espaços culturais, de museus, os quais também serão decisivos também na perspetiva turística. O reforço das nossas instituições e associações para por as apoiar. Por isso, estamos também a construir a Fábrica da Criatividade, a qual vai contribuir para o desenvolvimento do Orfeão. Gostaria de ali ter esta e outras associações, para que possam desenvolver projetos".

O autarca encerrou a cerimónia oficial, depois das intervenções de Daniel Martins, presidente do Orfeão, Simão Ferreira, da Assembleia Geral daquele grupo, João Carrega, diretor da RVJ Editores, Adelaide Salvado, autora do livro e de Jorge Neves, presidente da Junta de Freguesia. Todos foram unânimes em destacar o papel que o Orfeão hoje desempenha na sociedade albicastrense.

A cerimónia permitiu ainda homenagear diferentes personalidades, casos de Luís Correia, enquanto presidente da Câmara, Joaquim Morão (que como presidente da autarquia albicastrense deu um forte impulso à coletividade), Jorge Neves, Nuno Semedo (orfeonista desde a primeira hora), Padre Horácio Nogueira (representado pela sobrinha, Lucinda Feijão), Maria do Céu Louro (apresentadora no início do grupo), João Pedro Tavares (um dos fundadores do Orfeão, representado por Celeste Capelo), Soledade Pires (orfeonista desde o tempo em que o coro passou a ser misto), Adelaide Salvado, Ana Sofia Cardoso e Marta Pereira, e os maestros Carlos Gama (esteve cerca de 30 anos a dirigir o Orfeão), Jorge Correia, Ema Casteleiro e Rui Barata.

Após a apresentação do livro, o Orfeão brindou os presentes com um espetáculo no auditório do Centro de Cultura Contemporânea, onde os últimos quatro maestros tiveram a oportunidade de dirigir o Orfeão. 

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