Orquestra Sem Fronteiras tem casa em Idanha

17/06/2022 - 18:33

O compositor Johannes Brahms (1833-1897) e uma bola de espelhos são uma combinação improvável, a não ser que se fale da Orquestra Sem Fronteiras. Quem em pouco mais de três anos visitou e tocou em igrejas, casas do povo ou pavilhões de 60 localidades, algumas bastante pequenas, tem muitas histórias para contar, como a deste concerto algures no concelho da Covilhã onde a cabeça do maestro ficou a poucos centímetros do adorno característico de um salão de baile. Mas quando o maestro se chama Martim Sousa Tavares e tem pela frente um conjunto de jovens músicos, não há palco, por mais estranho que possa parecer, que seja um impedimento. O projeto que acaba de conquistar o Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude de 2022, entre 26 candidatos de toda a união, tem na diferença o seu fio condutor. Desde logo na escolha de Idanha-a-Nova como sede.