Pais em tempos de crise: Infidelidade e sedução

Mário Freire - 10/02/2016 - 16:02

A literatura sobre estes temas é muito abundante. Eles, na verdade, são contribuintes significativos para a estabilidade no lar.

Nos dias que estamos vivendo, as relações entre os dois sexos são muito mais liberais. E esta liberalidade, associada a uma certa perda dos valores da fidelidade, da confiança e da verdade, conduzem a que o relacionamento íntimo de pessoas casadas ou com uma relação estável com outras que não sejam os seus cônjuges se tornou mais fácil. 

"Outras causas de infidelidade há que não se devem a simples percalços do decurso da vida e em que aquela não foi um simples incidente único. Não é aqui lugar para descrever tais causas, por demasiado longas"

A fraqueza humana conduz a que, por vezes, marido ou mulher, companheiro ou companheira, tenham sido seduzidos, sem qualquer intenção deliberada ou premeditada, por uma outra pessoa, não tendo sido capazes de resistir, apesar de amarem o seu cônjuge. Pode, até, o que traiu sentir remorsos do que fez e ficar profundamente arrependido. A continuação da ocultação da situação, receando a reacção do outro, é que poderá vir a inquinar a relação entre os dois. Mas só a verdade pode libertar do remorso e, então, aquilo que ocorreu não ter passado de um incidente.

Outras causas de infidelidade há que não se devem a simples percalços do decurso da vida e em que aquela não foi um simples incidente único. Não é aqui lugar para descrever tais causas, por demasiado longas.

O que parece importante é que uma união conjugal que se quer duradoura e estável tem que assentar em dois pilares:

1 - no amor e na dádiva constante;

2 - numa permanente e recíproca sedução entre cada um dos elementos do casal, independentemente da sua idade, de modo que um consiga encantar e sentir-se irresistivelmente atraído pelo outro. Para isso, o aspecto físico e o arranjo pessoal contam mas, também, a palavra de amabilidade e de elogio ou o gesto de ternura.