O Papa Francisco afirmou que a “Europa não pode ignorar o Mediterrâneo”, numa mensagem para a viagem ao Chipre e da Grécia, que visita de 2 a 6 de dezembro, onde vai às «fontes da fraternidade” e da “humanidade”.
“O mar que viu a difusão do Evangelho e o desenvolvimento de grandes civilizações. O ‘mare nostrum’, que conecta tantas terras, convida-nos a navegar juntos, a não nos dividirmos por caminhos separados, principalmente num momento em que o combate à pandemia ainda exige esforço e a crise climática se avoluma”.
“Hoje o nosso mar, o Mediterrâneo, é um grande cemitério”, sublinha o Papa, adiantando que como peregrino “às fontes da humanidade” vai regressar à ilha de Lesbos, onde esteve a 16 de abril de 2016 e foi ao campo de refugiados, “convencido de que as fontes da vida comum só voltarão a florescer na fraternidade e na integração”.