Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Vaticano: Papa pede a Putin que cesse a guerra

Ecclesia - 02/10/2022 - 16:25

O Papa Francisco dirigiu-se ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, para pedir que pare a “espiral de violência e morte” na Ucrânia, expressando a sua preocupação com o risco de uma escalada nuclear.

Partilhar:

O Papa Francisco dirigiu-se ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, para pedir que pare a “espiral de violência e morte” na Ucrânia, expressando a sua preocupação com o risco de uma escalada nuclear.
“O meu apelo é dirigido sobretudo ao Presidente da Federação Russa, implorando-lhe que pare, também por amor ao seu povo, esta espiral de violência e morte”, disse Francisco desde a janela do apartamento pontifício, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
Francisco pediu também ao mundo para recorrer a «instrumentos diplomáticos» para pôr fim a este conflito «grave, devastador e ameaçador», além de encorajar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a «estar aberto a sérias propostas de paz».
O Santo Padre, que falava da janela do palácio Apostólico, falou ainda da “profunda dor” causada pelos “rios de sangue e lágrimas testemunhados nestes meses, os milhares de vítimas, principalmente crianças e as muitas destruições que deixaram desabrigadas muitas pessoas e famílias e ameaçam vastos territórios com frio e fome”.
Além disso, questionou o facto de a humanidade se encontrar novamente “diante da ameaça atómica”, que disse ser um “absurdo”.
Francisco pediu para que seja alcançado “um cessar-fogo imediato”, que “se calem as armas e se busquem condições para iniciar negociações capazes de levar a soluções não impostas pela força, mas acordadas, justas e estáveis”.
Estas, realçou, “devem basear-se no respeito pelo sacrossanto valor da vida humana, a soberania e integridade territorial de cada país, bem como pelos direitos das minorias e pelas suas legítimas preocupações”.
Francisco também lamentou “a grave situação criada nos últimos dias com novas ações contrárias aos princípios o direito internacional”, numa referência à anexação russa de quatro regiões ucranianas, que o papa não nomeou.

COMENTÁRIOS