VÍDEO Sociedade civil local mobiliza-se para ajudar a Ucrânia. União das Misericórdias apela às santas casas que prestem apoio a refugiados.
Vigília aconteceu no centro da cidade. Foto José Júlio Cruz/ Reconquista
Um grupo de cidadãos marcou para esta segunda-feira em Castelo Branco uma vigília pela paz, numa altura em que a Ucrânia enfrenta a invasão por parte da Rússia.
O encontro está marcado para as 18H00 no jardim da devesa, no centro da cidade de Castelo Branco.
A organização pretende com esta iniciativa apelar pelo “direito à paz, à liberdade e à democracia” e a negação “à proliferação impune da intolerância, do ódio e da violência”.
Jorge Costa, um dos promotores desta vigília, explicou ao Reconquista que esta iniciativa simbólica e informal pretende demonstrar que os albicastrenses também estão contra a guerra e preocupados em assegurar a paz.
Nesta vigília será redigido um documento que será depois enviado à embaixada da Ucrânia em Portugal.
Reportagem do Reconquista em direto
Por outro lado o Clã Académico de Castelo Branco, uma organização ligada aos escuteiros e à Igreja, está a promover até às 18H00 desta segunda-feira uma recolha de bens para serem enviados para a Ucrânia.
Os pontos de recolha estão instalados na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias e na livraria Multimédia de S. Miguel, junto às instalações do Reconquista na zona da Sé.
Entre os bens pedidos estão medicamentos e material médico, alimentos não perecíveis, roupa quente e artigos de higiene.
Segundo a organização os bens serão depois entregues à empresa TMP “que irá transportar até à fronteira da Ucrânia”, estando a Câmara Municipal de Castelo Branco a colaborar na logística.
A União das Misericórdias Portuguesas anunciou que está a mobilizar as santas casas para acolhimento de cidadãos e famílias da Ucrânia.
“Este apelo humanitário decorre no âmbito do desafio lançado pelo Governo às Misericórdias, para se mobilizarem para esta operação de emergência, no que respeita ao acolhimento e apoio a cidadãos ucranianos que pretendam refugiar-se em Portugal”, diz a organização em comunicado.
Manuel de Lemos, o presidente da UMP, refere que a mobilização das santas casas faz parte da missão e compromisso das misericórdias, reforçando que “a nossa história já comprovou a força das Misericórdias na ajuda humanitária e em tempos de emergente incerteza social. A mobilização de todos é, acima de tudo, a nossa obrigação”.
Notícia atualizada às 14H45