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Guerra na Ucrânia: Castelo Branco recebeu vigília pela paz e recolha de bens

Reconquista - 28/02/2022 - 10:23

VÍDEO Sociedade civil local mobiliza-se para ajudar a Ucrânia. União das Misericórdias apela às santas casas que prestem apoio a refugiados.

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Vigília aconteceu no centro da cidade. Foto José Júlio Cruz/ Reconquista

Um grupo de cidadãos marcou para esta segunda-feira em Castelo Branco uma vigília pela paz, numa altura em que a Ucrânia enfrenta a invasão por parte da Rússia.

O encontro está marcado para as 18H00 no jardim da devesa, no centro da cidade de Castelo Branco.

A organização pretende com esta iniciativa apelar pelo “direito à paz, à liberdade e à democracia” e a negação “à proliferação impune da intolerância, do ódio e da violência”.

Jorge Costa, um dos promotores desta vigília, explicou ao Reconquista que esta iniciativa simbólica e informal pretende demonstrar que os albicastrenses também estão contra a guerra e preocupados em assegurar a paz.

Nesta vigília será redigido um documento que será depois enviado à embaixada da Ucrânia em Portugal. 

 

Reportagem do Reconquista em direto

 

Por outro lado o Clã Académico de Castelo Branco, uma organização ligada aos escuteiros e à Igreja, está a promover até às 18H00 desta segunda-feira uma recolha de bens para serem enviados para a Ucrânia.

Os pontos de recolha estão instalados na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias e na livraria Multimédia de S. Miguel, junto às instalações do Reconquista na zona da Sé.

 

Entre os bens pedidos estão medicamentos e material médico, alimentos não perecíveis, roupa quente e artigos de higiene.

Segundo a organização os bens serão depois entregues à empresa TMP “que irá transportar até à fronteira da Ucrânia”, estando a Câmara Municipal de Castelo Branco a colaborar na logística.

A União das Misericórdias Portuguesas anunciou que está a mobilizar as santas casas para acolhimento de cidadãos e famílias da Ucrânia.

“Este apelo humanitário decorre no âmbito do desafio lançado pelo Governo às Misericórdias, para se mobilizarem para esta operação de emergência, no que respeita ao acolhimento e apoio a cidadãos ucranianos que pretendam refugiar-se em Portugal”, diz a organização em comunicado.

Manuel de Lemos, o presidente da UMP, refere que a mobilização das santas casas faz parte da missão e compromisso das misericórdias, reforçando que “a nossa história já comprovou a força das Misericórdias na ajuda humanitária e em tempos de emergente incerteza social. A mobilização de todos é, acima de tudo, a nossa obrigação”.

 

Notícia atualizada às 14H45

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