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Penamacor: Acordo abre porta a centro de estudos

Reconquista - 22/09/2021 - 17:10

A colaboração abre caminho a programas de investigação científica nas áreas das ciências sociais que tenham como base geográfica a zona transfronteiriça.

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A Câmara Municipal de Penamacor e o Instituto de Investigações Antropológicas de Castela e Leão, da cidade espanhola de Salamanca, assinaram um acordo de colaboração que tem como um dos objetivos a criação do Centro de Estudos Transfronteiriços.

A ideia vem de 2019, quando a vila recebeu o Colóquio de Arqueologia e História do Concelho de Penamacor. Segundo a Câmara Municipal de Penamacor esta colaboração abre caminho “a programas de investigação científica nas áreas das ciências sociais que tenham como base geográfica a zona transfronteiriça” mas também à organização de congressos, jornadas, cursos de formação, investigações de campo e apresentações em ambas as regiões.

As duas entidades comprometem-se ainda a editar um boletim bianual em português e espanhol, entre outras publicações. Parte desse trabalho deverá também ser dedicado “a investigações e os levantamentos levados a cabo por este município no que diz respeito à valorização do madeiro enquanto item de identidade cultural deste território”, diz a autarquia em comunicado.

O acordo foi assinado em Penamacor pelo presidente da câmara António Luís Beites e pelo presidente do instituto. Carlos Montes disse na cerimónia que os alunos da Universidade de Salamanca podem vir ao concelho para realizem os seus trabalhos de campo mas espera-se que os seminários e cursos de formação que se venham a realizar contem com a participação de estudantes de ambos os lados da fronteira. Da parte da câmara penamacorense, para além do centro de estudos, há também a vontade de receber uma terceira edição do Colóquio de Arqueologia e História do Concelho, disse António Luís Beites.

O Instituto de Investigações Antropológicas de Castela e Leão nasceu em 1995 e tem acordos com diversas instituições de Espanha, Brasil, Uruguai e Portugal, onde colabora também com a Câmara Municipal do Fundão. Pedro Salvado, o diretor do Museu Arqueológico Municipal José Monteiro do Fundão, é delegado deste instituto para Portugal.

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