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Pinhal Interior: Obra relata experiências de escolarização

Reconquista - 22/04/2023 - 17:00

Acaba de ser dado à estampa o livro “Memórias Resgatadas, Identidade (Re)Construídas – Experiências de escolarização, património e dinâmicas educativas locais”.

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Investigação envolveu os municípios do Pinhal Interior

Acaba de ser dado à estampa o livro “Memórias Resgatadas, Identidade (Re)Construídas – Experiências de escolarização, património e dinâmicas educativas locais”, com organização de Ana Isabel Madeira, Helena Cabeleira e Justino Magalhães e que é fruto de uma investigação sobre a escola em contexto rural, envolvendo o território do Pinhal Interior Sul (Proença-a-Nova, Vila de Rei, Sertã, Oleiros e Mação). O livro foi apresentado no Seminário Internacional Apheleia 2023, que decorreu Auditório do Centro Cultura Elvino Pereira, em Mação.

Este é o culminar de um protocolo que o Município de Proença-a-Nova firmou com o Instituto de Educação de Lisboa a 30 de novembro de 2016, para o desenvolvimento do projeto “Memórias Resgatadas: Percursos de escolarização, identidades e dinâmicas educativas locais”, que visava realizar trabalhos académicos sobre o ensino no concelho de Proença-a-Nova, com base em testemunhos recolhidos junto da comunidade. Mais de seis anos depois é publicado, mas com um âmbito mais alargado.

O livro está estruturado em três capítulos: “História e memória da educação em meio rural”, “Património e lugares de cultura na região do Pinhal Interior Sul” e “Educação e comunidades educativas em territórios de baixa densidade”. Resulta de um trabalho de campo nos cinco municípios com entrevistas presenciais a antigos alunos, professores e outros intervenientes que teve contratempos como os incêndios florestais e as suas consequências para a população, bem como o início da pandemia. “Contámos com a voz dos mais velhos para exprimir a sua narrativa articulada à nossa problemática e aos objetivos últimos do projeto”, referem os investigadores, destacando que “ao colocar os mais velhos no centro da investigação, é ir além da recolha de testemunhos orais de uma forma ‘passiva’. É estar, ao invés, a promover o papel dos seniores como agentes e autores da sua própria história e memória e como parceiros ativos e colaboradores no desenvolvimento do projeto”.

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