O museu de Xangai que recebe a bienal internacional. Foto Bendibao
Ana Romãozinho, a jovem artista que cresceu na cidade de Castelo Branco, leva agora o seu trabalho para fora da Europa. Inaugurou no passado dia 25 de setembro a «Feast on Paper – Shanghai International Paper Art Biennale 2021», no prestigiante Museu de Fengxian, em plena cidade de Xangai, polo económico, cultural e contemporâneo da China.
Numa nota enviada ao Reconquista, é referido que esta “é uma bienal focada no papel: enquanto matéria e suporte da criação artística; como técnica ancestral; e pretende também refletir sobre o que é que o papel pode representar na nossa cultura e singularidade”.
“A Bienal tem a curadoria de Anson Ou e é organizada pelo grupo Paper+ Studio, pelo Instituto de Artes Visuais de Xangai, pelo Museu de Fengxian e pela Câmara Municipal de Xangai. Ficará patente até 25 de novembro deste ano, partindo posteriormente para uma digressão pela China”, como também é explicado.
Ana Romãozinho é doutoranda em Belas-Artes pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde realizou a sua anterior formação em Pintura. Expõe regularmente desde 2015 e conta já com um longo currículo na sua área no que toca a exposições, a prémios, a coleções que têm os seus trabalhos e também a diversas publicações especializadas.
A artista onde vive e trabalha em Lisboa, mas volta a Castelo Branco já na segunda quinzena de outubro para apresentar em breve uma nova exposição individual na Galeria Municipal da Casa Amarela.
Segundo foi revelado ao Reconquista, a exposição é inaugura no próximo dia 17 pelas 17H00. Com o título «Tipologia», “a artista traz uma exposição inédita que se estenderá a uma parte da Casa Amarela”.
“Quando confrontada com este conhecido espaço de exposição da cidade, no antigo edifício dos CTT, a jovem associou a sua planta segmentada e percurso expositivo à ideia de uma casa, com os seus recantos e divisões”, como é realçado. Assim, “a exposição «Tipologia» traz a ideia de um percurso por obras de vários anos de produção que se agrupam nas diferentes «divisões» desta Casa Amarela”, como também se refere.
“Quanto à razão ou justificação para essa divisão, o visitante é convidado a descobrir ou a intuir”, conclui a mesma informação.