Apoio alimentar é uma das ajudas prestadas pela Cáritas. Foto arquivo Reconquista
O bispo de Portalegre-Castelo Branco anunciou que os donativos recolhidos este ano na renúncia quaresmal serão destinados ao Fundo Social Diocesano, gerido pela Cáritas, que se destina “a minorar a situação das pessoas com maior vulnerabilidade acolhidas na diocese”.
D. Antonino Dias diz que o apoio social a residentes na diocese “tem-se traduzido sobretudo no pagamento de despesas de emergência, na entrega de bens de primeira necessidade e de material escolar”.
Mas este apoio permitiu também a realização de visitas domiciliárias, o apoio a crianças desfavorecidas na aquisição de óculos, tratamentos dentários, pagamento de creches, infantários e atividades de tempos livres.
No ano passado os grupos paroquiais e a Cáritas Diocesana fizeram quase 26 mil atendimentos, dos quais pouco mais de mil foram relativos a migrantes provenientes de 37 países.
As respostas sociais, o emprego e o acesso a serviços como as Finanças e a Segurança Social foram as áreas onde o apoio foi mais procurado, mas houve também pedidos de ajuda para reagrupamento familiar, habitação, acesso à educação ou à saúde.
D. Antonino Dias informou ainda que 41 pedidos que chegaram à Cáritas Diocesana no ano passado estiveram relacionados com a invasão da Ucrânia, que começou faz agora um ano.
Os migrantes e refugiados que procuraram a Cáritas pediram ajuda para assuntos relacionados com a legalização, permanência no território, ensino da língua ou denunciar situações de racismo e discriminação.
Através do serviço de apoio ao emprego foi também possível encontrar trabalho para 23 das 40 pessoas que estavam inscritas no programa, que conta com a colaboração de 76 empresas da diocese.
Nos últimos anos a renúncia quaresmal da Diocese de Portalegre-Castelo Branco tem sido destinada a apoiar as comunidades católicas da República Democrática do Congo.
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