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Prevenção: Risco leva GNR a reforçar o patrulhamento

Reconquista - 30/08/2023 - 14:30

A GNR reforçou o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, face ao agravamento do perigo de incêndio rural.

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O uso indevido do fogo continua a ser a principal causa dos incêndios

A GNR reforçou dia 22 de agosto, em todo o país, o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, face ao agravamento do perigo de incêndio rural, devido às temperaturas elevadas, ventos e baixa humidade previstos para os próximos dias, empenhando para tal 5200 militares nestas ações preventivas.

Em comunicado, a GNR explica que “através das suas valências de Proteção da Natureza e Ambiente, Territorial e Investigação Criminal, intensifica a vigilância das zonas de maior risco de incêndios, nomeadamente nos distritos em que o risco é elevado, muito elevado e máximo, com intuito de prevenir incêndios rurais”.

A valência de Proteção e Socorro estará em prontidão para atuar em ataque inicial, guarnecendo os 40 centros de meios aéreos do país. Também a Rede Nacional de Postos de Vigia irá estar integrada neste esforço, através dos seus 230 postos, guarnecidos por 920 vigilantes. Paralelamente será garantida a monitorização através das 143 câmaras de videovigilância, que atualmente garantem uma grande cobertura do território nacional.

A GNR emprega ainda, no âmbito da vigilância e também da supressão, quatro Companhias de Ataque Ampliado da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que têm vindo a ser empenhadas nos cenários de maior complexidade de incêndios rurais. Neste âmbito, nos espaços florestais e agrícolas nos dias de risco de incêndio Muito Elevado e Máximo, a GNR apela para se abster de “fumar, fazer lume ou fogueiras; fazer queimas ou queimadas; lançar foguetes e balões de mecha acesa; fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas; e circulação de tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés”.

No âmbito das suas competências, no corrente ano, a GNR já realizou mais de 36 mil patrulhas, que resultaram na identificação de 803 suspeitos e na detenção de 57 indivíduos pelo crime de incêndio florestal. Do total de 6341 incêndios florestais verificados no ano de 2023, 5189 foram investigados pela GNR apurando-se que 38 por cento se devem ao uso negligente do fogo (queimas, queimadas, entre outros), 29 por cento a causas indeterminadas, 18 por cento a causas relativas a incendiarismo, 10 por cento a causas acidentais (transportes e comunicações), três por cento são derivadas de reacendimentos, um por cento a causas naturais e um por cento a causas estruturais (caça, uso do solo).

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