Proença-a-Nova: Aeródromo bate recorde de voos

Reconquista - 12/01/2023 - 8:00

O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova registou em 2022 um movimento total de 1575 aeronaves, um número superior aos quatro anos anteriores.

Este equipamento apoia atividades de socorro e de lazer

O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova, situado na localidade de Moitas, registou em 2022 um movimento total de 1575 aeronaves, um número que autarquia avança em comunicado ser “largamente superior aos quatro anos anteriores, batendo assim o recorde de voos neste período”.

O Município dá conta que “a maior parte destes movimentos foram provenientes de bombardeamentos com água, soluções e produtos para preservação do meio ambiente (838), com outras atividades de movimentos privados lúdicos e de trabalho aéreo (737)”. Quanto ao número de voos, destaca ainda “os anos de 2019 e 2021, que obtiveram também resultados bastante positivos”, com 1186 e 1154 voos, respetivamente, sendo intervalados “pelo período pandémico da Covid-19 em que, também esta atividade foi severamente afetada”, sendo “2020 o ano mais impactado pela pandemia, registando apenas 596 voos”.

Se 2021 marcou o regresso à atividade regular e 2022 superou as expectativas, em 2023 “é esperado que possa continuar o ritmo acentuado de movimentos de aeronaves. Este ano ficará também marcado por nova revisão de certificação do Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova, por parte da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), realizada de cinco em cinco anos por esta organização, sob o âmbito do Regulamento (UE) nº 139/2014 de 12 de fevereiro”.

A autarquia acrescenta ainda que “as potenciais remodelações e correções no Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova deverão também originar um aumento de investimento anual neste espaço, por forma a corresponder a todas as exigências e critérios estabelecidos”.

Refira-se que o Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova é de Classe 1, com Categoria I de Salvamento e Luta Contra Incêndios. Neste espaço funciona a Escola de Para-quedismo “Sky Fun Center” e a Escola de Paramotor – Clube de Voo Ascendente, responsáveis por grande parte dos saltos lúdicos privados, servindo ainda de Base Permanente da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR.