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Proença-a-Nova: Ano letivo inicia com normalidade

Reconquista - 29/09/2016 - 15:55

São 51 os alunos que integraram a Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca na sequência do encerramento do Instituto de São Tiago, comunicado à comunidade no início do mês de setembro.

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São 51 os alunos que integraram a Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca na sequência do encerramento do Instituto de São Tiago, comunicado à comunidade no início do mês de setembro. Após o início oficial das aulas, dias 14 e 15 de setembro, o ambiente é de normalidade relativamente ao transporte dos alunos de todas as localidades do concelho. “De acordo com o que tinha sido o compromisso do Município de assegurar os transportes em horários compatíveis com os horários escolares, cumprindo aquela que é a nossa competência, consideramos que o ano letivo se iniciou com normalidade. Nas próximas semanas vão ser intervencionadas paragens de autocarro, nalguns casos com mudança de localização e noutros só com melhoramentos, para criar condições mais confortáveis de espera no inverno que se aproxima”, adianta João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. “A indicação que recebemos da parte do Agrupamento de Escolas Pedro da Fonseca é igualmente de normalidade no arranque do ano letivo, estando a integração dos novos alunos a ser feita com tranquilidade”.

A transferência dos alunos obrigou à abertura de duas novas turmas, no 9.º e 11.º anos, e nos restantes anos letivos os novos alunos foram integrados em turmas já existentes.

Este ano, o Agrupamento de Escolas Pedro da Fonseca tem no seu currículo um novo curso de base tecnológica (que dá equivalência ao 12.º ano) que arrancou com 19 alunos. Esta nova área de formação contou com o impulso da empresa Outsystems, que tem um polo em Proença-a-Nova, por considerar que há saídas profissionais. “Esta empresa tem um plano de crescimento para Proença-a-Nova que inclui a contratação de várias dezenas de engenheiros informáticos, a juntar aos mais de 50 que atualmente trabalham neste polo. Se conseguirmos que alguns destes 19 jovens prossigam os estudos no ensino superior na área tecnológica, quando acabarem a sua formação têm mercado de trabalho no seu concelho de origem, o que será fator essencial para a sua fixação”, afirma João Lobo.

Relativamente ao Instituto de São Tiago, o presidente da autarquia comunicou à Assembleia Municipal, a 16 de setembro, que estão a ser realizados contactos para encontrar uma alternativa para este equipamento. Reagindo ainda aos comunicados da concelhia e distrital do PSD, que classificou de terem sido emitidos numa “lógica de calendário eleitoral”, João Lobo reafirmou que “ninguém estava surpreso com o fecho. Surpresa foi ter sido este ano”. Na Carta Educativa, documento aprovado por unanimidade pela Assembleia Municipal, estava espelhado o futuro próximo do Instituto e o executivo municipal já tinha reunido com a direção do Instituto muito antes do seu encerramento no sentido de acompanhar e planear o que poderá ser o futuro deste equipamento. “É necessário virar a página neste tema e procurar soluções”, reitera o edil. Também os vereadores do PS e PSD se pronunciaram sobre esta situação. Jorge Jacinto enalteceu o trabalho desenvolvido pela autarquia e lamentou que o Governo só tenha comunicado a decisão de não apoiar a abertura de novas turmas a poucas semanas do início das aulas. Já Vítor Bairrada, do PS, considerou inevitável o encerramento, até pelas dificuldades financeiras que já se arrastavam há alguns anos, e destacou o apoio jurídico que a Câmara está a dar ao Instituto de São Tiago na salvaguarda dos direitos dos seus funcionários.

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