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Proença-a-Nova: Diabetes abordada em debate

Reconquista - 24/11/2022 - 8:00

Sensibilizar a população para os dados alarmantes anunciados pela Federação Internacional de Diabetes e o preocupante crescimento da prevalência desta doença em todo o mundo foi mote de um debate.

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A médica Joana Leme deixou alertas e conselhos

Sensibilizar a população para os dados alarmantes anunciados pela Federação Internacional de Diabetes e o preocupante crescimento da prevalência desta doença em todo o mundo foi o mote do debate que decorreu, dia 14 de novembro, no auditório municipal de Proença-a-Nova, promovido pela UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Proença-a-Nova, no âmbito da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes, direcionada especificamente para a prevenção, tratamento e estudo desta patologia.

No Dia Mundial da Diabetes, debateu-se a importância da prevenção e tratamento da doença, principalmente em meios de menor densidade populacional. Joana Leme, médica da UCSP Proença-a-Nova, explica que estas ações visam “melhorar a acessibilidade das pessoas aos cuidados para a diabetes, o acesso ao tratamento da doença e facilitar a possibilidade de terem uma alimentação mais saudável, conjugada com alguma atividade física”.

Além das condições e cuidados de saúde pessoal, Joana Leme refere que as estatísticas apontam que “mais de 50 por cento dos casos de diabetes tipo 2 podiam ser prevenidos, portanto o foco é mesmo a prevenção. Há muitas pessoas que têm diabetes e não sabem”.

Joana Leme alerta ainda que “a diabetes tipo 2 é vulgarmente conhecida como a ‘diabetes do adulto’, mas como existem cada vez mais crianças com excesso de obesidade e maus hábitos alimentares, começam a confirmar-se vários casos também em crianças e jovens”.

Os dados da Federação Internacional de Diabetes revelam, por exemplo, que 537 milhões de adultos em todo o mundo vivem com diabetes; 643 milhões de adultos viverão com diabetes em 2030; quase um em dois adultos que vivem com diabetes não estão diagnosticados ou que quatro em cinco pessoas com diabetes vivem em países com rendimentos baixos ou médios.

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