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Proença-a-Nova: Esporo instala arte em lugares improváveis

Reconquista - 20/10/2022 - 8:00

Cabeço dos Três Marcos, Miradouro das Corgas, Padrão e Ribeira do Vale de Água são os locais “improváveis”, mas onde foram instaladas obras com a marca Esporo.

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A "coroa" é uma das instalações

Cabeço dos Três Marcos, Miradouro das Corgas, Padrão e Ribeira do Vale de Água (entre as aldeias do Vale de Água e do Pergulho) são os locais “improváveis”, mas onde foram instaladas obras de arte, no âmbito do projeto supramunicipal Esporo, que criou uma rota turística a estes novos pontos de atratividade no concelho de Proença-a-Nova (envolvendo ainda os municípios de Figueiró dos Vinhos e Ansião). A visita inaugural deste percurso, resultante de um projeto financiado a 100 por cento pelo Centro 2020 – Portugal 2020 e FEDER, aconteceu domingo, dia 16 de outubro, guiada por Lara Seixo Rodrigues.

“O que a cultura nos pode trazer enquanto desenvolvimento, mas também do ponto de vista da sociedade, é um vetor principal de crescimento e de conhecimento”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. João Lobo acrescenta que “a cultura transporta-nos normalmente para aquilo que é belo, faz-nos sair de dentro de nós e transmitir aos outros coisas que eventualmente nós, quotidianamente, não conseguimos transmitir. Tem essa grandeza. Mas isto em locais que normalmente não seriam prováveis para implantar esculturas”.

O autarca incentiva as populações mais próximas destas obras de arte a ser suas embaixadoras e potenciar a sua visitação, convidando ao conhecimento das peças colocadas nos outros pontos do concelho e nos municípios que compõem a Rota Esporo, com João Lobo a destacar também a vertente intermunicipal do projeto e a necessidade de os territórios se unirem em redes para potenciar o seu desenvolvimento, neste caso a partir da arte.

Para Lara Seixo Rodrigues, curadora e coordenadora do projeto, “a Rota Esporo apresenta-se como o resultado do trabalho realizado ao longo de oito meses por uma dezena de artistas nacionais e internacionais que, de acordo com as suas preocupações, abordagens conceptuais e com a sua estética, desenvolveram 12 instalações, em diversos formatos, medias e temporalidades, em lugares onde a natureza prevalece”.

No caso de Proença-a-Nova, o filme documental realizado por Mariana Vasconcelos com “todos os passos desta valorização, deste despertar do território através da arte”, foi apresentado publicamente nas aldeias de Herdade e Pergulho. Foi ainda lançado o livro “Esporo – Disseminação Cultural e Artística”, que condensa todas as ações que se desenvolveram ao longo do projeto e está disponível para consulta na Biblioteca Municipal, Bibliomóvel e respetivos polos.

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