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Proença-a-Nova: Motor Verde vai reflorestar área do concelho

Reconquista - 28/10/2022 - 8:00

Proença-a-Nova é um dos parceiros do projeto Motor Verde, o maior projeto espanhol de reflorestação de grande escala e recuperação das florestas como ferramenta para a compensação das emissões de CO₂.

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Projeto foi apresentado em Proença-a-Nova

O concelho de Proença-a-Nova é um dos parceiros do projeto Motor Verde, impulsionado pela Fundação Repsol e Grupo Sylvestris, que se apresenta como o maior projeto em Espanha de reflorestação de grande escala e recuperação das florestas como ferramenta para a compensação das emissões de CO₂ (dióxido de carbono), anuncia o Município em comunicado. Este projeto tem sido também “um motor de desenvolvimento nos meios rurais de Espanha e Portugal, graças ao seu triplo impacto positivo: social, ambiental e financeiro”.

O Motor Verde irá garantir a reflorestação de 86,59 hectares, correspondente à plantação de 105.194 árvores de espécies autóctones que permitirão a captura de 23.238,1 toneladas de CO2.

O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova e o Gabinete Florestal e de Ação Social receberam, dia 13 de outubro, Mar de Andrés e Ana Ferguson da Fundación Repsol, António Victor da Repsol Portugal, Francisco Martínez da Sylvestris e Alexandre Tomás e Nuno Reis da Metsä, que apresentaram as linhas gerais desta parceria público-privada que parte do princípio que “as florestas são uma solução climática natural, pela sua capacidade de absorver o CO2 presente na atmosfera”. Num outro momento, juntou-se à reunião a Associação de Produtores Florestais do concelho, os Escuteiros e proprietários que têm áreas incluídas em iniciativas de reflorestação em concelhos vizinhos. João Lobo recordou alguns dos projetos que estão em curso no concelho neste âmbito, nomeadamente o “Condomínio de Aldeia” e as Áreas de Intervenção de Gestão da Paisagem (AIGP), que irão nascer em 7.500 hectares na zona norte do concelho.

“Faria sentido que o Motor Verde se focalizasse nestas áreas pois, além disso, vão ter investimento público associado a esta gestão em escala de um território que é de minifúndio”, defendeu o autarca, recordando ainda a iniciativa Carbono Zero, desenvolvida em 2007 e as externalidades positivas que a floresta dá e que não são pagas. “Para os territórios de baixa densidade como os nossos a economia verde é uma mais-valia para gerar riqueza e valor”, sublinha João Lobo.

O regresso da resinagem é uma das metas que se pretende alcançar com a criação da Rede Europeia dos Territórios Resineiros.

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