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Proença-a-Nova: Primeiro foral de Sobreira Formosa tem 800 anos

Reconquista - 15/05/2022 - 11:10

O primeiro Foral de Sobreira Formosa celebra 800 anos e o Município de Proença-a-Nova assinala a data com um conjunto de atividades.

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Villa Nova era a designação original de Sobreira Formosa

O primeiro Foral de Sobreira Formosa celebra 800 anos em 2022. Esta efeméride vai ser celebrada pelo Município de Proença-a-Nova domingo, dia 15 de maio, às 15H00, com um conjunto de atividades, no Edifício dos Fortes e Baterias, naquela localidade que, originalmente, era referida neste documento como Villa Nova.

A sessão inicia com uma conferência, na qual irão intervir João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, António Gil Martins, professor, António Manuel Silva, reitor da Universidade Sénior de Proença-a-Nova, e Maria da Graça Vicente, doutorada em História Medieval. Num segundo momento, tem lugar uma rota das visitas guiadas e encenadas, pelo grupo Teatroàfaca, um espetáculo promovido no âmbito da Beira Baixa Cultural 2.0. A entrada para assistir ao evento será totalmente gratuita, estando apenas limitada à capacidade da sala.

O Município de Proença-a-Nova recorda que “o primeiro Foral de Sobreira Formosa foi concedido em 1222, pelo D. Prior de S. Gregório e D. Constança Sanches, filha ilegítima do rei D. Sancho I, conhecido como o Povoador, por ter sido um dos maiores impulsionadores do aproveitamento de terras, num momento em que o país se recompunha da expulsão dos mouros e ainda guerreava na fronteira com o reino vizinho de Espanha pela definição de fronteiras.

O segundo foral, data de 1510, e foi outorgado pelo rei D. Manuel I”. Os forais “eram concedidos às povoações, de modo a que fossem definidos os deveres e privilégios, determinava como era feita a administração, regulando impostos, portagens e multas, constituindo-se como a verdadeira lei para os habitantes destes locais. Anos volvidos, os forais entraram em decadência, tendo sido exigida pelos procuradores dos concelhos a sua reforma, o que viria a acontecer no reinado de D. Manuel I de Portugal, acabando por ser extintos pelo antigo estadista e político português, Mouzinho da Silveira em 1832”.

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