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PS: Leopoldo quer novo Hotel Turismo no centro cívico

José Júlio Cruz - 02/09/2021 - 8:30

Reforço do turismo e economia leva candidato a anunciar projeto emblemático.

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No final, os candidatos ergueram cartazes com o slogan do partido

O candidato do PS à Câmara de Castelo Branco anunciou publicamente a intenção de criar condições para que seja erguido no centro da cidade albicastrense um novo Hotel Turismo. Na noite em que o partido procedeu à apresentação pública dos candidatos que integra nas listas às autárquicas neste concelho, Leopoldo Rodrigues trouxe o tema para o mapa das promessas eleitorais e em pleno centro cívico (onde decorreu esta sessão na noite de domingo) apontou para o local onde em tempos esteve o Hotel Turismo para cimentar esta sua intenção.

“Para sinalizar a aposta no turismo como gerador de riqueza, proponho lançar no meu mandato a construção do primeiro hotel nos últimos 25 anos em Castelo Branco”, escrevera dois dias antes o candidato no mural de uma rede social de apoio. “Retomaremos a ideia de construir um hotel inspirado na traça do Hotel Turismo, junto ao Centro Cívico de Castelo Branco que muita saudade deixou, adaptando-o às exigências e funcionalidades de um espaço que se pretende atual, moderno e cosmopolita”, acrescentou.

Ao lado desta emblemática proposta, o candidato socialista reiterou algumas daquelas que vem tornando públicas, defendendo a construção da Barragem do Barbaído para reforço do abastecimento público; a construção de habitação a preços acessíveis; a baixa do preço da água; o reforço da rede de apoio social ao domicílio a pessoas carenciadas e a idosos; ou a devolução de parte do IRS aos contribuintes do concelho, entre outras medidas que enunciou.

“Castelo Branco e a Beira Baixa sempre se desenvolveram com o PS na liderança dos destinos desta região e do país”, disse, dando como exemplos a rede de gás natural e a A23. Agora, diz Leopoldo Rodrigues, “é hora de os próprios autarcas eleitos nos diferentes concelhos do distrito deixarem de estar de costas voltadas, esse tempo acabou, há muito trabalho a fazer em conjunto e todos temos a ganhar com isso”.

Prosperidade e desenvolvimento foram termos por si utilizados em diferentes áreas abarcadas no seu discurso, dos jovens à saúde, do emprego à habitação. Tal como um olhar integrado em termos de coesão territorial que prometeu incutir às suas políticas em todas as freguesias. Neste particular deu como exemplo a saúde e um sistema de transporte a pedido a implementar de futuro.

Jorge Neves, candidato à Assembleia Municipal, defendeu por seu lado que é preciso “ultrapassar o passado recente, o PS não pode defraudar a confiança das populações”. Em seu entender, “está na altura de virar a página e olhar em frente com um projeto coletivo com uma liderança assertiva, forte e com um rumo coerente”.

As próximas eleições são decisivas para Castelo Branco, disse, acrescentando que “o próximo quadro político será exigente, pelo que os tempos não estão para ensaios (…) e a correlação de forças na Assembleia Municipal vai ser também diferente”.

Joaquim Morão foi o nome mais pronunciado da noite. Arnaldo Brás, presidente da Concelhia socialista, chegou mesmo a dizer que “deu uma nova dinâmica a todo este processo” e todos os discursos da noite (Arnaldo Brás, Vítor Pereira, José Pires, Jorge Neves, Leopoldo Rodrigues e José Luís Carneiro – o secretário-geral Adjunto do PS que fez a intervenção de encerramento) enalteceram a sua participação neste projeto autárquico.

O próprio fez questão de recordar que não se trata de um regresso, “porque sempre estive em todas as lutas com o PS”. Mas reconhece que “nesta hora difícil tinha de estar presente, na medida em que sempre que for para servir o povo podem contar connosco”.

Enaltecendo o facto de o PS ter tido “a capacidade de apresentar listas a todos os órgãos autárquicos que se apresentarão a eleições”, não deixou também de reconhecer o forte apoio que o partido a nível nacional tem vindo prestar em Castelo Branco.

Não é certamente por acaso que neste evento marcou presença José Luís Carneiro, para daqui a uns dias (a 12 de setembro) ser a vez do próprio secretário-geral António Costa voltar para um comício de campanha, depois de já cá ter estado há umas semanas.

COMENTÁRIOS

JMarques
à muito tempo atrás
O antigo Hotel Turismo, se houvesse bom senso e responsabilidade, nunca deveria ter sido destruído, isso só serviu para descaracterizar ainda maia a cidade. E que bonito que era!
Quanto à A23, é melhor nem falar, porque no que respeita às portagens, o PS tem tido um comportamento desprezível e deplorável.