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Ralis: Piloto do Escort RS 2000 voltou em modo legend

Artur Jorge - 29/11/2021 - 17:47

Durante uma década acelerou forte dos nacionais de ralis clássicos. O bichinho despertou e fiel ao Ford Escort MKI de Gp. II está a fazer os ralis legend.

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Lembram-se de António Silva? O piloto albicastrense que nos idos de noventa e primeira década de 2000 acelerava forte no Campeonato Nacional de Ralis Clássicos? Pois bem: está de volta às provas, agora entre os Históricos dos ralis Legend. Com um denominador entre uma época e outra: a fidelidade ao icónico Ford Escort RS2000 MKI de Gp. 2.

O homem que dava luta a nomes consagrados como Joaquim Jorge e Rui Azevedo, com quem partilhou pódios e chegou a ganhar troços, como Foz do Cobrão num Rali Portas de Ródão e que contribuiu para três títulos nacionais de clubes como piloto ECB (1996, 1997 e 2007), abraçou recentemente uma disciplina mais soft, mas igualmente entusiasmante.

António Silva dá conta do motivo do regresso, depois de ter interrompido “por algum desgaste” a competição em 2008. “O bichinho adormeceu, mas não morreu! Em 2019 adquiri um Ford Escort para fazer o Rali de Monte Carlo em fevereiro de 2020. Apareceu a pandemia e tive de refrear a ideia. Reagendei para 2021, mas acabou por não se concretizar pelos mesmos motivos”.

O investimento estava feito e António Silva não queria ter o carro parado. Os ralis Legend pareceram-lhe uma boa solução. Esteve em junho deste ano no RallySpirit que decorreu entre Barcelos e o Porto. E mais recentemente participou no Rally Madeira Legend, entre antigas referências da modalidade. Foi navegado por António Castanheira, filho de Luís Castanheira, outro nome da velha guarda dos ralis, que tripulou exemplares belíssimos como os Datsun 1200 e 120Y.

Pretende prosseguir neste registo, mas o ‘sonho’ de Monte Carlo não se apagou. “É um desejo que não perdi. Por todo o simbolismo de Monte Carlo”.

MÁQUINA Depois de largos anos com o RS2000 “branco e preto” com o qual conseguia grandes andamentos, António Silva tripula outro Escort MKI com as mesmas características, de Gp2 do início da década de 1970, com a particularidade da decoração corresponder à da época. Aliás, “todo o carro está feito à época”, remata o piloto.

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