Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Retratos. Água

JC - 04/01/2018 - 9:32

Líder, presidente dos burguenses, diz defender os interesses do Burgo até às últimas consequências, no diferendo que o Condado tem com a Empresa Lusitana da Água. Em causa estão valores cobrados  acima do acordado que a dita firma quer que o Burgo pague.
-”Por isso, as faturas têm sido devolvidas, pois o que ficou acordado, em contrato, é que as tarifas a aplicar no Burgo seriam mais baixas como contrapartida da referida empresa utilizar as infraestruturas que pertenciam ao Condado, como a Barragem da Santa ou as estações de tratamento”, explicou Jeremias, presidente da Brigada do Reumático, após ter assistido à reunião pública do executivo.
-”Pois eu acho muito bem que não se paguem os valores cobrados a mais. Quer dizer, utilizam aquilo que os burguenses construíram e agora ainda nos querem cobrar o transporte da água, em alta, mais caro, rompendo os compromissos assumidos! E estamos a falar de empresas públicas, imaginem quando isto for tudo privatizado!”, disse Godofredo, secretário geral da BR.
-”Então mas o que é isso da água em alta? É a que nos sai das torneiras?”, questionou Evaristo, do Conselho Fiscal da BR.
-”Não é aquela que vem da barragem para os reservatórios da Villa. A das torneiras é chamada distribuição em baixa, e pertence ao Condado”, esclareceu Jeremias, para quem o ministro das Causas Ambientais deveria intervir de forma positiva e não como o fez com a barragem do Aflito, em que sentenciou a morte assinada por Lebre, o chefe do governo laranjo-populista.
-”Essa é que é a questão! Estivessem em causa as coisas da Kapital e tudo já estava resolvido. Agora, é a malta do interior da Nação Lusitana a quem querem explorar, divulgando discursos solidários para o povo bater palmas na televisão e colocando na justiça quem nos defende. Uma vergonha é o que é. Isto para não falar na questão das cadeias, em que a nova do Burgo foi travada pelo Laranjal quando era Governo, e que o Roseiral nesta nova reforma também meteu no bolso à espera de um silêncio da nossa parte, o que não acontecerá”, retorquiu Godofredo, satisfeito, ainda assim, pela firmeza de Líder na defesa do Burgo. 
-”Que se mantenha assim, determinado, para defender o que é nosso. E que nunca se cale, pois qualquer dia vão-nos ao bolso e ainda temos que agradecer...”, concluiu Evaristo.
JC

 

COMENTÁRIOS