A Quercus está contra a realização das obras, que diz violarem o plano de ordenamento. Foto Quercus
A Quercus diz que foram retomadas junto à barragem de Santa Águeda, no concelho de Castelo Branco, “grandes obras que violam novamente o Plano de Ordenamento e põem em causa a qualidade da água”.
O caso remonta a 2014 e já mereceu várias denuncias da associação ambientalista, que em novembro do ano passado levaram a GNR a deslocar-se ao local, onde procedeu ao levantamento de um auto de contraordenação ao proprietário do terreno.
Depois desta e de outras intervenções foram demolidos alguns muros, retiradas vedações e arrancadas palmeiras, como o Reconquista noticiou.
No entanto estas obras, com grande movimentação de terras, levaram à destruição “de vários hectares de carvalhais”.
A Quercus diz que as novas obras “destroem biodiversidade e ameaçam qualidade da água que abastece milhares de cidadãos dos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Rodão”.
A associação, que fala em “crimes ambientais” promete “continuar a acompanhar este processo e exigir que as autoridades cumpram a lei, e salvaguardem os interesses públicos de proteção ambiental e de saúde pública desta área de grande sensibilidade ecológica e importância estratégica”.
Associação pede aplicação de ordenamento
As árvores exóticas desapareceram mas continuam as movimentações de terras a poucos metros da margem.