Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Sempre: Luís Correia com "propostas audazes mas realistas"

José Júlio Cruz - 16/09/2021 - 9:00

Cinco dimensões estratégicas e 12 áreas de intervenção consubstanciam um programa que, segundo o próprio candidato diz, não vende ilusões.

Partilhar:

Luís Correia no decorrer da apresentação

O cabeça de lista do Sempre-Movimento Independente à Câmara de Castelo Branco aposta forte na equipa que lidera, acredita que os albicastrenses não se vão deixar levar por ilusões e traça para os próximos quatro anos um programa que considera ser “audaz mas credível”.

Da revisão do PDM em curso à construção de um pavilhão multiusos destinado à realização de grandes eventos, passando por 12 áreas de intervenção que considera prioritárias e que se encontram imbuídas em cinco dimensões estratégicas, Luís Correia efetua também críticas a outro candidato que, considera, anda a vender ilusões e a fazer propostas sem os pés estarem assentes na terra. Dá o exemplo da baixa do preço da água que refere “ser mais um castelo no ar” (“os preços não podem ser inferiores aos custos”, disse), para ironizar que “se querem pagar a água às pessoas com o dinheiro da câmara, então que paguem a luz que sempre ajudam mais”. Ironia que utilizou também para as propostas relativamente à zona histórica, nomeadamente aos números de 250 famílias a fixar e 500 empregos a criar.

“Temos a experiência suficiente para não andar a vender ilusões”, sublinhou, acrescentando que “importa que sejam eleitas pessoas com capacidade para levar por diante este programa de desenvolvimento e nós já demonstrámos essa capacidade que nos é reconhecida nacional e internacionalmente”.

Ambiente e bem-estar animal; Cultura; Desenvolvimento social; Desporto; Economia, empreendedorismo e inovação; Educação e formação; Juventude e novas gerações; Mobilidade; Saúde e proteção civil; Turismo; Urbanismo e habitação; e Governança e relação com o cidadão são as áreas de um programa que diz “ter sido feito por pessoas com experiência e com os pés bem assentes na terra”, recheado de “propostas realistas e exequíveis para continuar a desenvolver Castelo Branco, permitindo manter as contas certas e a situação económico-financeira equilibrada”.

A preocupação com a sustentabilidade atravessa as 20 páginas que englobam as propostas, setor a setor. Algumas delas já anunciadas no seu discurso de apresentação pública (parque Verde das Hortas do Ribeiro, Feira do Livro, Pavilhão Multiusos e hostels em Almaceda e Louriçal, por exemplo) e outras novas como a elaboração de um plano estratégico para a cultura ou “a transformação da zona histórica num festival permanente da Flor inspirada na obra de Manuel Cargaleiro em articulação com os moradores – flores reais, pintadas, murais, obras de arte públicas e outras, articulado com o Festival do Fado e com o da Casa António Salvado”.

A criação de um museu de arte sacra diocesano ou a criação de um centro de estágio capaz de acolher as seleções nacionais estão entre as propostas sectoriais apresentadas, tal como a criação de um centro de empresas inovadoras em Alcains, onde também se promete um centro de criatividade para a moda.

Já em Castelo Branco, o candidato do Sempre propõe-se criar um novo centro de empresas inovadoras de base tecnológica, construir um novo hangar no aeródromo e avaliar juntamente com o governo a possibilidade da criação de uma Zona Livre Tecnológica.

Atrair investigadores para a cidade através da criação da casa do investigador faz parte das metas a atingir para o mandato a que se candidata, bem assim como o reforço da oferta de transportes públicos integrada numa nova rede de transportes municipais e urbanos.

A segunda fase do Parque do Barrocal abrangerá mais 29 hectares naquela zona no reforço da atração turística, setor para o qual Luís Correia acena também com a construção de um novo parque de campismo e de um novo parque de caravanismo, para além de um centro de exposição do automóvel antigo.

COMENTÁRIOS