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Sempre: Luís Correia diz-se sem medos de fantasmas e de esqueletos

José Júlio Cruz - 09/09/2021 - 9:00

Duro para quem o critica, diz-se mais motivado do que nunca. Acredita na vitória e apresenta projeto de continuidade.

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Luís Correia está confiante na vitória

Com determinação e ousadia para fazer mais e melhor, foi assim que Luís Correia se apresentou publicamente como candidato do Sempre – Movimento Independente à Câmara de Castelo Branco. A sessão teve lugar na praça 25 de Abril e constituiu o momento mais alto da respetiva pré-campanha eleitoral até ao momento.

A iniciativa serviu para que o candidato agradecesse a onda de apoios que o conduziram ao momento presente e para, convictamente, garantir que este é um projeto de continuidade das políticas desenvolvidas nos últimos oito anos para Castelo Branco, mas também para que o presidente da sua comissão de honra e ainda presidente do município, José Alves, lhe dissesse que “será uma honra para mim devolver-lhe o lugar de presidente”.

José Alves criticou mesmo “alguns que estão a ser apadrinhados por velhos do Restelo que insistem em aparecer” e para que o próprio Luís Correia se declarasse “sem medo de fantasmas, sem receio de esqueletos fabricados que alguns tentam trazer para o debate para agitar a campanha eleitoral”. “Fazem-no com uma única intenção: semear a dúvida sobre a minha pessoa, sobre o meu carácter”, referiu.

Recapitulando alguns dos argumentos que constituíram a sua defesa em tribunal no processo que conduziu à sua perda de mandato, Luís Correia reiterou que se tratou de “um mero erro administrativo”.

O agora candidato insiste que “só por má fé se pode falar de mim como alguns o fazem”, para preconizar de seguida que “há-de chegar o dia em que a mão negra que orquestra esta campanha infame contra mim há-de ser conhecida; há-de chegar o dia em que os que têm conspirado e conspiram contra mim, os que delinearam e executam esta campanha negra contra a minha pessoa, ganharão rosto, ganharão nome e apelido”.

Nesta luta para voltar a presidir aos destinos do município, o candidato revela os inúmeros apoios, apela ao voto, à união e deixa mais uma vez uma série de recados: “desta vez, a intuição política desses que consideravam não haver apoio nem razão para esta candidatura independente falhou estrondosamente. E há cada vez mais razões para acreditarmos na vitória, para nos mobilizarmos como nunca em torno deste projeto que nasce das pessoas, com as pessoas e para as pessoas”.

E isto leva-o a uma conclusão: “Contrariamente a outros, não sou uma segunda ou terceira escolha; não sou uma escolha ao serviço de alguns interesses ou resultante de jogos partidários”.

No capítulo das promessas eleitorais, diz que não está disponível para promessas avulsas, “porque as ideias que defendemos têm mérito, os objetivos que nos propomos alcançar são essenciais à qualidade de vida na cidade e no concelho”.

Considera que, desde o primeiro instante, os presidentes das freguesias deram um sinal inequívoco sobre a importância de dar continuidade ao projeto para Castelo Branco e que essa foi a origem do Sempre.

Luís Correia afirma-se pela coesão social e territorial, elogia todos aqueles que integram as listas que encabeça e fala de um projeto global que está em marcha. Promete investir forte nas freguesias e nega estar em curso apenas um projeto pessoal: “No Sempre não há lugar para cultos de personalidade, não há lugar para insubstituíveis, não há lugar para figuras absolutistas”.

“Não precisamos nem de fabricar, nem de polir candidatos”, remata.

PASSADO Luís Correia diz-se orgulhoso do trabalho efetuado nos diferentes lugares e nos diferentes momentos em que participou na gestão municipal e sublinha ter “contribuído, de forma comprovável, para a boa posição financeira do Município de Castelo Branco”. “Já passou o tempo em que omitia o meu trabalho, como se não tivesse dado o meu contributo”, refere, acrescentando que “é público que a Câmara de Castelo Branco tem uma situação financeira confortável. E eu tenho orgulho de ter contribuído, de ter trabalhado, para que o município beneficie dessa situação. Antes mesmo de ser presidente, enquanto vereador”. Recordou o papel nos Serviços Municipalizados e que contribuiu para a situação financeira do município.

E volta a atacar aqueles que o criticam. “É uma verdadeira demonstração do seu desnorte, umas vezes afirmam que tudo se deveu a um homem e outras, como no tempo em que fui presidente, afirmam dever-se a uma equipa e a um partido. Demonstrem que ao menos possuem um mínimo de vergonha”, refere.

Mostra-se, também por isso, motivado “a continuar a trabalhar e a liderar o executivo que coloca os albicastrenses e a qualidade de vida em primeiro lugar, garantindo e salvaguardando sempre o futuro do município”.

Com minúcia, lembrou os principais investimentos efetuados durante a sua gestão (Barrocal, Fábrica da Criatividade, entre outros) e citou até o nome de empresas que se instalaram em Castelo Branco, lembrando que contribuiu para a criação de 900 postos de trabalho. Os prémios de que o concelho foi alvo, nacional e internacionalmente, com destaque para a distinção enquanto Região Europeia do Empreendedorismo fizeram também parte da sua intervenção.

FUTURO Se, como espera, os albicastrenses lhe derem de volta a presidência da câmara, Luís Correia acena desde já com “uma nova empresa em fase de instalação que garantirá 200 novos postos de trabalho qualificados”. Captar investimento empresarial, apoiar a criação de emprego é uma das metas a perseguir, tal como a criação de um novo parque urbano das Hortas do Ribeiro, ao longo da avenida Europa, “um espaço verde que com o Parque da Cruz do Montalvão, o Barrocal, a Quinta do Chinco, a metalúrgica e a Quinta do Moinho Velho completará a construção da Cidade Verde que projetámos”.

Em termos turísticos, diz ter projetos para reconversão do antigo edifício do Lar de Almaceda e da Colónia de Média Altitude do Louriçal em hostels diferenciados que “pretendemos que atraiam famílias e jovens turistas, que apreciem o turismo de natureza e o contacto com a terra”. Promover a Gardunha, o Tejo Internacional, as barragens e o Ocreza estão também entre as metas a alcançar, tal como a promoção da cultura, da educação, da saúde e dos produtos tradicionais.

“Não prometemos, como vimos no passado, novos rios. Não prometemos a fixação de 70 mil pessoas no concelho, como alguns prometiam aqui ao lado e depois a população diminuiu como nunca. Hoje, vemos prometer trazer mais 250 novas famílias, como podiam ter prometido 500 ou 1000, porque não! Temos os pés assentes na terra, somos realistas, e temos noção da complexidade de inverter tendências que são um fenómeno à escala nacional”, concluiu.

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